Olarrr gente linda, cá estou eu com minha última fic, nos ~literalmente~45 do segundo tempo, e dessa vez é uma short ( que era p ser one, mas ficou grande demais hehehe) e ela é a minha queridinha por motivos de MUITA FOFURA E MUITA CONFUSÃO!!!
Então eu espero muito que vocês gostem de ler tanto quanto eu amei escrever, e por favor, não esqueçam de ver as outras fanfics INCRIVEIS do projeto November Hinny, viu?
Boa leitura pra vocês <333 ( ps: link da playlist foi adicionado )XXX
"Love arrives exactly when love is supposed to
And love leaves exactly when love must
When love arrives, say, welcome, make yourself comfortable
If love leaves, ask her to leave the door open behind her
Turn off the music, listen to the quiet, whisper
Thank you for stopping by"24 de outubro de 2005, Londres, Reino Unido
Quando Harry falou com Ginny pela primeira vez, eles estavam na sétima série. Naquela época ele ainda usava óculos quadrados e aparelho móvel nos dentes, e, suas bochechas ainda eram levemente redondas demais, Ginny ainda usava longas maria-chiquinhas bagunçadas, seu rosto ainda era levemente infantil e ela usava aparelho fixo em seus dentes que costumavam ser tortos. Ela sentava-se ao seu lado na aula de matemática, e na cadeira atrás da sua na aula de inglês, eles também compartilhavam a mesma sala de aula em mais duas matérias: educação física e coreano.
Era uma segunda-feira à tarde, o relógio na parede indicava que ainda faltavam quarenta e cinco minutos para o fim do último termo. A aula estava especialmente chata naquele dia, e seu melhor amigo, Neville Longbottom, havia faltado, sem ter muito o que fazer, Harry pegou-se olhando para a ruiva. Não é como se ele nunca houvesse desviado seu olhar em direção dela ou reconhecido sua presença na sala, com o volume da voz dela era impossível não ouví-la ou notá-la, mas ele nunca a havia olhado, nunca parou para observar tudo o que ela tinha, e agora que ele estava fazendo isso não conseguia desgrudar seus olhos da figura de Ginny.
Os cabelos dela eram apenas tão brilhantes e o corpo dela se movia tão espontaneamente como se apenas o pensamento de ficar parada a machucasse. De repente sentiu uma vontade estranha, e totalmente nova, de olhar dentro dos olhos da menina apenas para descobrir a exata cor que eles possuíam. Sem perceber, Harry estava com os olhos fixos nas costas dela como se isso fosse o suficiente para fazê-la olhar em sua direção e após alguns excruciantes minutos, a tática mostrou-se efetiva, e lá estava ela o encarando.
Os olhos dela eram castanhos, tão calorosos que pareciam ouro. Pensou ele sem conseguir desviar o olhar dela, mesmo com o olhar duvidoso no rosto da menina, ele não conseguiu se esforçar para desviar os olhos.
— O que foi, Potter? — Ela perguntou em um sussurro apressado. Os olhos castanhos novamente fixos na professora de inglês. Não era surpresa que ela soubesse seu nome, eles tinham diversas aulas juntos desde o ano anterior quando entraram no fundamental dois.
— Nada. — O moreno respondeu no mesmo tom que ela seus olhos ainda fixos nas tranças dela. Ao fundo, a senhorita Wembley ainda falava sobre verbos, mas a atenção dele estava focada apenas na Weasley. Como ele nunca notou o quanto ela parecia ser alguém legal? Neville sempre estava falando dela, e ainda assim Harry nunca havia olhado duas vezes para a menina. Não até o momento atual.
— Só tô entediado. — Completou quando ela o olhou pelo canto dos olhos com uma expressão indecifrável. Era uma mistura de dúvida, curiosidade e irritação.
— Desde quando eu sou distração? — perguntou Ginny com a voz levemente mais alta que antes, fazendo com que Hannah Abbott os encarasse. A menina loira parecia não só intrigada com as ações da amiga, mas também irritada com os sussurros deles. Harry não poderia ligar menos para a opinião dela no momento, mesmo que isso significasse que ela talvez os colocasse em encrenca caso a professora percebesse que eles estavam conversando e não ouvindo a explicação.
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Maybe
RomanceUma história sobre um amor que não é imutável, sobre um sentimento que vai muito além de algo contável como tempo, ou visível como a aparência. Uma ode ao amor que se monta e desmonta, mas nunca se perde. Ou: Aquela onde contestando todas as expect...