❁ཻུ۪۪⸙͎ ⸽ between

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oikkkkk bodia tade e noithe demorei né djsjjdjsjsjd sim tô postando de madrugada pq acabou minhas aulas e eu não quero nem pensar em acordar cedo. passei de ano e vcs?

essa fic teve 6 meses de hiatus e mds passaram muito rápido, tanta coisa aconteceu comigo e acredito que com muitos de vcs tbm. mas consegui terminar esse cap depois de muita luta e procrastinação. peço perdão pra aqueles que deixei a desejar, agradeço muito a cada um que votou. os últimos meses foram só ladeira abaixo e, bem, estamos falando de 2020, foi um ano péssimo pra qualquer um. enfim, mais uma vez, perdão!


enfim bora cambada, boa leitura! ♡

๑۩۞۩๑

❝ O amor e o desejo são as asas do espírito das grandes façanhas.❞

Mesmo sem ter reparado e muitos menos sem ter a intenção, as lumes de Jisung faziam questão de exercer um de seus finitos trabalhos: chorar.

Vendo a cena que precedia à sua frente, Han ao menos tinha noção do que realmente se passava em seu coração, não tinha a mínima ideia do que era aquilo que estava sentindo. Aqueles efeitos colaterais de tristeza, desilusão, desolação, angústia... ressentimentos plurissignificativos que geraram uma sinestesia ambígua.

O loiro não sabia dizer se estava feliz ou triste por seu hyung.

Minho podia estar reconciliando-se com o ex, o que era bom, certo? Todavia, ao mesmo tempo em que uma parte de seu coração − uma pequena, mas nem tão ínfima − estava contente por isso, a outra era ultrajada, nojenta, pois estava sentindo ciúmes de alguém que ao menos era algo seu além de um amigo; e isso ele abominava.

De certa forma, também sentia-se usado durante todo o tempo em que esteve com Minho. E esse foi o primeiro baque que seu corpo inteiro deu para, em seguida, grossas lágrimas rolarem, deixando rastros da tristeza a cada partizinha que passava.

Jisung era um garoto de ouro e isso qualquer um perceberia assim que pousasse os olhos nele. Sendo assim, tentando tomar para si mais aquele lado que estava feliz por Minho, ele institivamente limpou suas bochechas para expandi-las. Porém, o que era para ser um belo de um sorriso, tornou-se soluços audíveis. E foi quando um mais agudo escapou pela sua garganta que deu-se conta de que ainda continuava a encarar aquela cena há quase um minuto.

Minho, permitindo sair de seu transe interno histérico, separou sua boca da de Taeil, com olhos arregalados. Esses que arregalaram-se ainda mais quando ouviu soluços e um Jisung estático na porta de seu quarto, aos prantos.

O de fios azuis, percebendo que o ósculo havia sido findado e tendo o olhar angustiado de Minho em si, mais lágrimas desenharam suas bochechas e mais soluços foram desferidos como tapas na cara do Lee, que encarava os seguintes movimentos de Jisung, praticamente desesperado.

O menor pôs-se a sair daquele lugar agilmente, ouvindo seu nome ser gritado por Minho enquanto passos eram perceptíveis atrás de si. Quando a porta foi aberta, Jisung viu-se praticamente correndo. E se foi para, sabe-se lá, onde.

Parando abruptamente na porta onde o menor acabara de sair, Minho sentiu seus olhos marejarem e ele ao menos sabia o porquê. Mirava o nada naquela rua que, naquele instante, ele queria que tivesse tudo, inclusive Jisung. Mas este já estava longe, mesmo sendo ainda visível aos olhos do Lee. Uma culpa tomou as rédeas do seu psicológico por ter feito o amigo chorar − por um motivo totalmente desconhecido por si −, sentindo seu coração apertar ao ver a rua, agora, vazia e incolor.

𝐒𝐈𝐃𝐄 𝐄𝐅𝐅𝐄𝐂𝐓𝐒. 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora