T.M.

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Em belo ver-te fugaz, há prantos. Em maciez e leveza do agora, o toque. Os sentidos já não identifico, aguardando em par por mais esse pedido. O rubro dos céus e brilho das estrelas - que nem em tão profunda declaração ei de comparar a mais bela veela - padecem como a religião aos pés de uma major afronta.
Lembranças de uma hora rápida sem fim, gritos sussurrados, palavras que sempre e nunca quis ouvir. Vem, e ai de mim dizer o contrário, pois ao final não poderei saber tamanho o afável sofrer. Ai de mim a dor de um coração. Ai de mim reclamar-me tua beleza. Ai de mim não limitar-me a trovador, e como humano me fazer pecador.

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