Magic Broken - Wizarding Worldϟ

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O dia amanheceu nublado na cidade de Londres, o que não era novidade alguma para os habitantes, já que constantemente o clima estava daquele modo.

Sarah havia acordado cedo para ir trabalhar. Tinha apenas 17 anos mas estava sozinha há quase 2 anos, desde de que sua mãe morreu em um incêndio. Havia de arranjar algum modo para se sustentar.

A garota trabalhava numa biblioteca no centro da cidade, por metade de um salário, quantia que apesar de pouco era o bastante para suas despesas. Além do mais, era amante de livros, portanto para ela era o trabalho mais incrível do mundo.

Desde muito pequena pouco se soube sobre seu pai, sua mãe contava que era um bom homem. Era extremamente honesto e sonhador, apesar de possuir aparência misteriosa à primeira vista. A forma em que descrevia demonstrava o quanto a mãe da menina o amava, a mesma dizia que o homem possuia longos cabelos escuros e ondulados , na altura dos ombros, o seu olhar trazia consigo um mistério encantador. Entretanto toda esta admiração se desmanchava ao contar que ele havia desaparecido a muito tempo, antes mesmo de saber da existência da filha.

Quando a garota se viu sozinha no mundo, sua expectativa de encontrar seu pai aumentou, e principalmente após descobrir coisas que a mãe não havia contado antes, mas deixara escrito numa carta.

A carta;

Querida Sarah.
Perdoe-me por não contá-la estes detalhes antes mas sentia que ainda não estava pronta para isto.
Agora as coisas estão mais difíceis mas se encontrou esta carta é porque chegou o momento.
Peço-te que tenha cuidado com as informações que irei lhe passar agora , pois as circunstâncias não são das melhores.
O seu pai era um Bruxo, e você também é, por isso coisas incomuns aconteciam com você, principalmente na sua infância.
Lembre-se de quando os vidros do box do banheiro se quebraram enquanto você tomava banho e você repeliu todos eles para longe de você, isso ocorreu porque você é uma bruxa.
Parece meio doido isso, mas essa é a verdade.
Não é a primeira vez que seu pai desaparece deste modo, da última vez sumiu por 10 anos, existe a possibilidade dele aparecer por si só novamente, mas não espere vá e encontre-o!

Nesta carta tem endereços que podem lhe ajudar a encontrá-lo mas não estará visível porque está encantado.

Leia frente i verso.
Oteif , Oteif Lam

Este livro que lhe deixo é trouxa mas tem alguns feitiços que acredito serem verdadeiros, irão lhe ajudar nesta jornada, era da sua avó que apesar de trouxa, acreditava na magia, pois uma vez conhecera uma bruxa que a ajudou ver o mundo de outros ângulos.

Os bruxos precisam de varinha, tem essa que seu pai deixou para trás da última vez, não sei se irá prestar mas já é alguma coisa.

Tenha cuidado filha!

E nunca se esqueça que eu te amo mil milhões.

Com amor; Elizabeth.

Ao final da leitura da carta, Sarah já estava aos prantos, os sentimentos de angústia, dúvidas e saudades tomavam seus pensamentos.

A ficha sobre tudo o que estava escrito naquela carta , ainda não havia caído.

-Eu? Uma bruxa? Como seria possível? Mamãe estaria delirando?

Se perguntava a todo instante, leu e releu a carta inúmeras vezes, 1, 2, 3, 4, e até perder as contas, estava apavorada com que acabara de descobrir, além do mais, apesar de pouco sabia que os tais bruxos os quais ouviu falar não eram pessoas tão boas .

Observou as palavras de destaque na cartas e as interpretou, fitava a varinha que lhe foi deixada.

-Se eu realmente for uma bruxa, esse negócio vai funcionar.

Pegou a varinha com delicadeza, segurando-a com o medo de quebrar, já que tinha uma estrutura fina. Mirou contra ao papel e citou a frase à qual entendera que estava escrita de trás para frente.

-Mal feito, feito!

Pronunciou enquanto balançava a varinha.

Logo em seguida palavras que antes não estavam no papel, surgiram aos poucos, como se estivessem sendo escritas naquele exato momento.

Tente encontrar respostas nestes endereços;

Rua dos Alfeneiros N°4

Estação King's Cross; Observe o que acontece entre a plataforma 9 e 10.

A garota que nunca tinha visto magia e agora fizera com suas próprias mãos, se espantou. Havia tirado a prova de que realmente era uma bruxa.

Enquanto olhava para algum lugar aleatório do cômodo que estava, percebeu uma minúscula palavra surgir na varinha que ainda se encontrava em sua mão.

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