taehyun nunca se viu assim, debruçado sob uma árvore, acompanhado de um ser místico extremamente bonito e simpático pelo qual nutria sentimentos recíprocos. e beomgyu não imaginava que a família kang daria bons frutos até conhecer o jovem futuro marquês, com sua delicadeza e calma que contrastava com sua personalidade.
os toques não tinham malícia; pelo contrário, eram recheados de carinho e afeição. ambos se deliciavam com o sabor dos lábios, que encaixavam-se perfeitamente, misturando os sabores de frutas vermelhas e hortelã numa explosão inebriante.
nenhum dos dois sabia explicar aquela sensação: não importava o quanto eles quisessem, nunca era suficiente. cada vez as carícias eram mais necessitadas, os estalos dos beijos eram mais altos e aquela vontade de gritar aos 4 ventos —"a fada e o marquês pertencem um ao outro!"— rasgava sua laringe, em busca de anunciar a palavra. as mãos possessivas de taehyun rodeavam sua cintura e puxavam beomgyu para mais perto, enquanto milhares de lâminas os arranhavam no baixo ventre.
nunca se cansariam um do outro, pelo contrário, a cada encontro de olhares o amor se renovaria. todas aquelas lembranças, de tardes de pôr do sol, banhadas a abraços e conversas bobas de pombinhos apaixonados rebobinariam de novo e de novo, como se fosse a primeira vez.