04.Encontros desastrosos.

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Meus longos dedos dançavam sobre a madeira, era certo que aquilo estava mais que tedioso em minha opinião

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Meus longos dedos dançavam sobre a madeira, era certo que aquilo estava mais que tedioso em minha opinião. Suspirando me desbrucei sobre a mesa, pois infelizmente a luz que se refletia do quadro era como se fosse um fósforo, um maldito gatilho para as pontadas em minha cabeça.

O homem estava a alguns minutos sem dizer uma mísera palavra, e tenha plena certeza que o mesmo está escutando os suspiros que as garotas estão soltando a todo momento. Que vergonha.

Deixei uma pequena fresta entre meus braços para poder observar o boneco de cera, afinal o homem era realmente deslumbrante. Entretando, algo nele me chamava atenção, que sensação estúpida. Se controle Taehyung! Não seja uma vadia.

Droga.

— Darei entrada no próximo dia, espero me dar bem com todos — Se curvando, o mesmo se distanciou silenciosamente.

Seu olhar era vazio, não havia expressão em seu rosto.

—  Todos vocês ganharam uma folha, com todas as informações do semestre. Também será entregue as atividades atrasadas e os livros. Tenham todos um bom dia.

Acompanhei os homens atravessarem a porta, e como um maldito inferno os barulhos voltaram. Contudo, o novo secretário havia deixado cair um dos seus broches no chão, e olhando em voltando, constatei que ninguém havia sequer percebido.
Estralei minha língua, e levantei da cadeira.

— Já volto.

Avisei aos meninos e em seguida caminhei até ao enfeite caído no chão, o peguei e rapidamente atravessei a porta. Olhei para os lados e vi o mesmo ainda no corredor esquerdo, que dava acesso a turma do terceiro ano.

Andei em passos rápidos até o mais alto, e quando finalmente cheguei perto de si. Acabei me embolando em um dos meus cadarços que por acaso estavam soltos.

O mundo simplesmente conspira contra mim.

Por impulso, levei minhas mãos e inclusive a que estava com o seu broche, até as suas costas com a intenção de amenizar a queda ou até mesmo para evitar uma. Mas como disse anteriormente, o mundo conspira contra minha pessoa.

O garoto simplesmente se desequilibrou e caiu para frente, de fato foi pelo susto ou foi pelo empurrão.

— Desculpa cara — Mordi meus lábios, enquanto me levantava — Meu cadarço estava desamarrado e não vi.

Mas só foi ele se virar para mim, que eu vi a merda que havia feito.

Sua blusa estava manchada pelo conteúdo que estava no copo, que chuto antes estar em suas mãos. A única questão é, de onde veio isso?.

— Não vê por onde anda? — Ele disparou completamente irritado, passando suas mãos pela sua blusa encharcada.

Eu tinha a consciência que havia feito merda, mas qual a necessidade de gritar?

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