capítulo 3

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Olho para Christian com um misto de sentimentos e vejo que o mesmo ainda está esperando uma resposta minha.

– Não te interessa, idiota. - falo com ríspidez – Solta o meu braço agora, Christian. - tento puxar o meu braço mais ele segura ainda mais firme.

– O que tem nesse celular, Frozen? - ele murmura para mim ignorando o que eu falei.

– Já falei; não te interessa, Christian. Agora, por favor, solta o meu braço - murmuro as últimas palavras com a minha voz falhando. Porque, ser tocada (ainda mais por ele) está me deixando nervosa.

– Me dê esse celular e eu te solto. - fala ele e instantâneamente coloco meu celular dentro do meu sutiã escondendo-o dentro de minha blusa para que ele não o pegue.

– Não. - sussurro firme e vejo dar um sorrisinho de lado o que me assusta.

– Você acha, que, colocando a porra do celular dentro de sua camisa, iria, inutilmente, me deter de pegar o celular? - pergunta ele com uma sobrancelha arqueada e com o tom de voz divertido.

– Você não teria coragem, teria? - sussurro com medo e o vejo me olhar com diversão antes de levantar sua mão e começar a desabotoar os botões da minha camisa ainda me olhando.

– Você não sabe o quanto de coragem eu teria. - murmura ele e me vejo desesperada para sair dessa situação.

– Christian, pare. – falo com a minha voz embargada e vejo que não surgiu efeito e ele continua desabotoando minha camisa olhando dentro dos meus olhos.

– Acho que não, Frozen. Estou adorando ver o medo nos seus olhos enquanto desaboto-o botão por botão de sua camisa. – murmura ele no meu ouvido e fico arrepiada.

Christian continua desabotoando a minha blusa quando do nada para e fica olhando para um lugar específico em meu peito e nem preciso olhar para saber do que se trata.

Ele sobe a mão até tocar com os dedos delicadamente na minha cicatriz como se aquilo fosse a coisa mais magnífica que ele já havia visto em sua vida.

Meus olhos começam a sair lágrimas sem que eu perceba e começo a implorar mentalmente para que isso acabe logo.

– Christin para com isso! Eu te dou! Eu dou a porra do celular mais por favor para de me tocar. - falo já desesperada e ele me olha com divertimento que me faz ficar ainda mais irritada.

– O que, Frozen? Não gosta que eu toque em você? Poxa, assim você me magoa! – ele fala com falsa chateação e eu fico ainda mais irritada.

– Eu não gosto que caras nojentos como você, encostem suas mãos imundas em mim. - falo e o vejo soltar um risinho.

– Estou esperando o celular gatinha - fala e me vejo desaprendendo um de meus braços do seu aperto para pegar o celular que ainda continua dentro de meu sutiã.

– Toma. - dou em uma das suas mãos porque a outra ainda está me segurando o que está me deixando ainda mais irritada. - Agora me solte, Christian. - falo de forma ríspida e o vejo dar uma risadinha como se achasse graça ainda me segurando.

– Está com pressa, gatinha? Mais ainda nem começamos a brincar direito. - ele fala e me sinto desesperada para sair logo daquela situação que nada me agrada.

– Porra, Christian! Eu já te dei a merda do celular, e você ainda tá me fazendo passar por uma situação vergonhosa. O que mais você quer de mim? Fala! - falo já exasperada e com os olhos marejando. - Por favor me solta - falo a última parte sussurrando já cansada.

Vejo alguma emoção passar pelos olhos de Christian ao qual eu não reconheço e fico confusa com isso.

– Tudo bem, Frozen. - fala ele com a frigidez de sempre me deixando confusa e me solta. - Nós vemos por aí, gatinha - ele fala com deboche se afastando de mim e o vejo ir... Levando o meu celular.

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