Capítulo 26

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POV Harry

No domingo acordo bem cedo, ansioso para encontrar logo o Louis e também para ir almoçar na casa dele mais tarde. Não foi legal passar o sábado inteiro sem vê-lo, até porque é nos fins de semana que mais passamos tempo juntos, mas ele precisava de um tempo com o Stan e tenho que me acostumar com a amizade deles, mesmo sabendo do passado dos dois juntos, não posso bancar o ciumento o tempo todo, mesmo que ainda sinta um pouco de ciúmes dos dois juntos.

Me levanto e desço tão cedo que ainda encontro o meu pai tomando café e me junto a ele.

-Porque está acordado tão cedo em um domingo? – ele me pergunta.

-O Louis está vindo pra cá. – explico. –E depois vou almoçar na casa dele.

-Entendi. – ele ri. –Eu volto à noite, ok?!

Apenas assinto enquanto dou uma mordida em uma torrada.

-E então, o namoro com o Louis está mesmo sério, não é?!

-Muito. – digo. –Eu o amo.

Ele me olha por um tempo e sorri.

-Ah, o meu garotinho cresceu mesmo.

-Pai! – reviro os olhos, mas acabo dando risada.

-O Louis é um bom rapaz, isso me deixa tranquilo.

-Sim, ele é mesmo. – concordo imediatamente porque o Louis é incrível.

-Mas e os estudos? Não está deixando de lado, né?!

-Não, estou estudando bastante para as provas finais, não precisa se preocupar com isso. – o tranquilizo.

-E tem certeza de que quer mesmo cursar medicina, Harry? Você vê meu exemplo de como a vida de um médico é corrida.

-Eu sei, mas quero, você sabe que eu sempre quis. – dou de ombros e ele sorri.

-Tudo bem, e você sabe que estou aqui para ajudá-lo no que for preciso.

-Sim, sei e também sei o quanto sou sortudo por ter você como pai. – sorrio para ele.

-Bom, é melhor eu ir agora antes que você me faça chorar. – eu dou risada e ele se levanta e dá um beijo em minha cabeça. –Aproveite o seu dia com o Louis e qualquer coisa me ligue. Eu te amo, filho.

-Também te amo, pai. – apesar de, obviamente, sentir muita falta de ter a minha mãe, o meu pai nunca me deixou faltar nada, principalmente amor, e sempre serei muito grato a ele por tudo isso.

O vejo sair e fico sozinho com a Helena, nossa cozinheira, mas logo digo para ela ir para a sua casa, afinal de contas não vou almoçar aqui e nem meu pai e a noite a gente pede algo para comer sem problema nenhum.

-Tem certeza de que não vai precisar de mim, Harry? – ela me pergunta, gentil como sempre.

-Tenho sim, Helena, pode ir aproveitar o domingo com a sua família. – garanto.

-Tudo bem, mas eu estarei em casa, se precisar de algo pode me ligar.

-Pode deixar. – lhe dou um beijo no rosto, a ajudo a limpar a mesa do café da manhã e depois ela vai embora, agora sim me deixando completamente sozinho, a espera do Louis.

As horas parecem se arrastar enquanto espero por ele, fico um pouco na internet, ouço algumas músicas e enfim escuto a campainha tocar, o que me faz correr até a porta e abri-la.

-Sentiu minha falta? – Louis pergunta com aquele sorriso que me tira do sério estampado em seus lábios.

-Sempre sinto. – seguro em sua camisa e o puxo para dentro.

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