挲; fondle.

5.3K 368 278
                                    


juro que a próxima vai
ser uma fluffy okkkkk.

𝟎𝟎!

após pegar toda louça e levá-las para a pia, felix suspirou esgotado por finalmente ter acabado de juntar tudo. arrastou o antebraço pela testa, secando dali o suor que começara a escorrer por conta do tempo quente e pelo cansaço.

adorava cozinhar seus doces para os garotos; hoje o alvo foi seu famoso brownie cake. todos eles se empanturraram no final da tarde, fazendo questão de elogiar o loirinho a cada fatia que ingeriam do doce. isso, de certa forma, aquecia seu coração molenga e carinhoso.

o lanche fora tranquilo e divertido, até chegar a parte das louças sujas que sobraram. os oito (8) garotos presentes na casa decidiram jogar gawi-bawi-bo para ver quem seria o azarado da vez. e por ironia, ou talvez raiva, o destino fez com que felix perdesse e, consequentemente, ficasse responsável pela pilha de pratos sujos.

mas era aquele famoso ditado que um dia ouviu por aí: "quem sujou, tem que limpar."

alguns dos garotos chiaram, não querendo deixar o pequeno lee limpar, afinal, ele havia cozinhado para todos. entretanto, outros apenas zombaram de seu azar e fugiram cozinha afora. e agora ele estava ali, terminando de enxaguar o último prato, pronto para secá-lo e guardá-lo em seu devido lugar; o armário de cima.

— porcaria! – xingou, na ponta dos pés enquanto tentava encaixar a porcelana no local.

o loirinho retesou quando sentiu um braço rodear sua cintura – que estava coberta por um avental amarelo – e o outro tomar o prato de sua mão, depositando ele em cima dos outros sem dificuldade. no segundo seguinte, a mão alheia que antes envolvia a porcelana, agora tapavam seus olhinhos. se assustou de início, mas nem sequer cogitou sentir medo, afinal, conhecia muito bem aquele cheiro de cidra e madeira.

não sabia o que o mais velho queria, mas se sentia fraquinho e desgastado demais para lidar com as brincadeiras dele naquele começo de noite. felix soltou o ar cansado que prendia, tentando se virar. mas fora um ato totalmente falho pois o corpo maior o prendeu com mais força.

— hyunjin–

shhh! – cortou a fala do loirinho, enquanto apoiava o queixo em seu ombro. carimbou um beijinho molhado na lateral do pescoço livre de marcas, sentindo o corpo menor tensionar. — eu sei que você está cansado, gatinho, foi por isso que eu vim...

— não me chame assim. – se remexeu, receoso. — alguém pode te ouvir. ou pior, nos ver!

hwang riu, cheio de segundas intenções. a mão grande apertando a cintura fina, o peitoral colado nas costas pequenas a sua frente, quase como um imã. hyunjin quer carregá-lo até o quarto, o encher de beijos, mimos e sensações boas afim de dissipar toda e qualquer fadiga que esteja se apossando do corpo de felix.

— então vamos subir, quero te fazer se sentir bem.

— h-hyun... – a voz do lee falhou quando os lábios grossos sugaram o lóbulo de sua orelha avermelhada. — a casa tá cheia hoje, não podemos.

hyunjin revirou os olhos, descontente. largou o corpinho miúdo, deixando um beijinho no topo de sua cabeça. não iria obrigar felix a nada, jamais seria capaz de algo assim. mas ficava irritadiço quando o lee sempre insistia em negar o que tinham para os outros membros. qual é! quem ainda não percebera a tensão que ambos tinham, só podia estar com o QI congelado.

𝐀𝐅𝐅𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍! hyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora