Quando Noah acordou, sua cabeça doía, mas calma, ele não havia bebido nada, era apenas ansiedade e preocupação de uma noite mal dormida.
Shivani ressonava no chão, bem do lado da sua cama, dificultando a passagem do garoto que andava sonolento até ao banheiro, apoiando sua mão na parede enquanto tentava mirar seu membro na privada, de olhos fechados.
Assim que se limpou e lavou as mãos e o rosto, passou a mão pela franja molhada, bocejando para o espelho. As suas olheiras denunciavam quão ótima tinha sido sua noite.
Assim que saiu do banheiro, pegou o celular, nada de uma mensagem de Heyoon, ou um telefonema, nada. Sentiu seu coração apertar mas apenas jogou o aparelho na cama com força e passou por cima da indiana adormecida, indo até ao banheiro tomar um banho para relaxar.
Assim que saiu do banheiro com seus cabelos pingando e a toalha na cintura se assustou com a imagem de Shivani sentada no chão, olhando para ele.
— Bom dia! Hoje é domingo, dia santo. — Brincou, com um sorriso no rosto.
— Uau, Shivani Paliwal pronunciou a palavra "santo" sem ser para tirar onda com a minha cara! Hoje vai chover. — Retribuiu, abrindo o armário para tirar para fora uma roupa.
Sem que Urrea precisasse avisar, a indiana virou o rosto, em forma de respeito ao menino. Não pretendia ver seu "irmão" pelado em sua frente.
— Baby, não comemore antes da hora ou eu ainda te atormento com a palavra "santo" falso-santo! — Paliwal comentou e sentiu a toalha do garoto bater em seu rosto, indicando que já podia olhar.
Urrea vestia suas calças pretas e Shivani não pode perder a chance de zombar com o facto de que Noah não conseguia se equilibrar com um pé apenas no chão.
— Você parece um canguru. — Se levantou, espreguiçando.
— Como se fosse fácil!
— E é. Só sentar na cama. — Deu de ombros, indo até sua mochila, tirando de lá um absorvente, entrando no banheiro de Noah.
— Não mancha minha privada com sangue! — Noah gritou e pôde escutar um "vai tomar no cu" do outro lado, rindo em seguida.
Já em Los Angeles, as coisas não pareciam tão animadas assim, a primeira coisa que Heyoon escutou ao acordar foi seus pais brigando lá em baixo, o que fez a vontade dela de sair da cama simplesmente sumir.
— Sair de Orange foi uma má opção, Quon!
— Foi você quem decidiu isso!
— Você já olhou para a nossa filha?!
— Ela está perfeitamente bem aqui!
— Ela brigou ontem com Noah!
— Isso são problemas de adolescentes, passa! Eu não vou voltar para Orange.
— Eu não estou dizendo para voltar!
— Pareceu.
— Quon, eu apenas quero que você repense a ideia de ir a Orange com a menina, Hina sente falta dos amigos também.
— Não! Elas têm que se acostumar com Los Angeles, Byeol! E acabou o assunto aqui.
Enquanto seu pai falava, a voz se aproximava, até ser interrompida por um alto barulho de porta batendo, indicando que ele havia ido para o quarto.
Parece que não era só ela e Noah que tinham brigas bobas.
— Droga.. — Resmungou ao pegar o celular, vendo uma mensagem de Victoria.
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➸ Goodbye, Orange | heynoah.
Lãng mạn+heynoah | Sua vida em Orange era uma loucura, mas ela nunca pensou que fosse piorar quando se mudasse para Los Angeles, muito menos que seria tão difícil viver sem Noah por perto.