Muito mais que um Irmão Postiço - Parte 1

Capítulo 17

Na casa do Spike, ele e a Bea estavam jogando, estavam rindo, estavam se divertindo, mas o Spike estava cansado de ficar nesse amor platônico, Bea também estava cansada disso, mas ela não conseguia tomar inciativa por medo de ser rejeitada.

Spike _ Bea.

Boa _ Sim?

Spike _ Vamos parar de jogar um pouco.

Bea _ Tudo bem.

Spike _ Bea, você... gosta de alguém?

Bea _ S-Sim... mas porquê essa pergunta agora?

Spike _ Bom... é... é que eu...

Bea _ Você o quê? _ o Spike vai se aproximando da Bea, fazendo ela ficar muito vermelha, quando ela percebe, ele está praticamente em cima dela, ele vai aproximando devagar os rostos um do outro, os dois conseguiam sentir a respiração um do outro, o coração do Spike estava quase saindo do peito, ele não ia dar pra trás, ele segura o queixo dela, quase encostando os lábios um do outro, mas aí:

_ Filho... aí meus Deus, desculpa filho, justo agora que você ia perder o bv, vou sair daqui.

Spike coloca as mãos na frente do rosto, ele estava cheio de vergonha, Bea também estava, ela começa a rir de nervoso, os dois foram pegos no flagra, estavam muito constrangidos.

Spike _ Que droga hein. _ Bea não se importava tanto se a mãe dele tinha visto eles, nesse momento que o Spike estava distraído, ela o puxou lhe dando um beijo. Ele se assustou com a atitude dela, não imaginava que ela faria isso, mas estava tão bom que ele nem ligou, muito pelo contrário, o beijo durou um bom tempo.

Voltando a casa da Nita, o Sandy estava comendo pra caramba, afinal, ele tinha ficado 2 dias sem comer, então a Tara preparou um jantar, com tudo do bom e do melhor.

Tara _ Tadinho do meu neném.

Sandy _ Kkk.

Nita _ Ele bateu em você?

Sandy _ Um pouco, nada que me fizesse gritar de dor.
Tara _ Se esse cara aparecer de novo eu vou dar uma cintada nas costas dele pra ele parar de ser besta.

Sandy _ Kkk, mas agora está tudo bem.

Nita _ Nem tudo. _ todos olham pro Leon que estava sentado no sofá, ele estava feliz por seu irmão estar de volta em casa, mas estava deprimido por Bibi ainda estar no hospital e sem recuperar a memória, será que iria demorar tanto assim? De qualquer jeito ele iria esperar, mesmo que demorasse anos, ele sempre esperaria por ela... mas isso fazia ele se sentir mal, um pensamento de que ela poderia nunca lembrar também, ela era a Bibi, mas ao mesmo tempo não era, ele perdeu o que ela sentia por ele de uma forma drástica, de uma forma rápida, e foi tão de repente que ele não tinha se acostumado ainda, era como se fossem estranhos novamente.

Leon resolveu ir ao hospital pra ver a Bibi, talvez por um milagre ela tivesse lembrado de algo, o que na visão dele era fora da realidade, que provavelmente ela não teria lembrado de nada. Então ele abriu as mesmas portas, entrou no mesmo quarto, e viu que a jovem estava como sempre, dormindo igual um anjo, era o único momento que ela ficava calma agora, quando acordada ela ficava impaciente com alguma coisa, e ela estava tendo dores fantasmas, ela conseguia ver alguns flashbacks do acidente em sua memória, mas fora isso ela não lembrava de nada. Leon sentou em uma cadeira perto dela, e ficou olhando pra ela, deixando rolar algumas lágrimas, perto dos outros ele tentava engolir o choro, ele não gostava que o vissem chorando, ele queria passar a imagem de machão, mas em relação à Bibi ele era bem sensível, ele gostava de sua família, mas com ela, ele tinha um carinho especial, alguns até o chamariam de possessivo, ele pensava que a Bibi era só dele, e ele não estava errado, ela era namorada dele, ela era só dele, mas ele perdeu isso. Ele se deitou do lado dela e acariciou o rosto dela fazendo-a se mexer, mas não suficiente para acordá-la, então ele colocou uma das mãos por trás da cabeça dela, puxando-à para si, chegou bem perto dos seus ouvidos e disse bem baixo, quase como um sussurro: