Onde céu contém estrelas e o chão pedras, não há diferença entre Harry e Olívia.
Será que depois de tudo que Olívia passou, ter sair da sua bolha de conforto para viver com os amigos de seu irmão irá mudar alguma coisa nela?
E quando Harry descobr...
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Olívia
Fico extremamente aliviada quando o avião finalmente pousa em solo americano, mas somente aliviada porque finalmente vou conseguir respirar ar puro e poder tomar um banho após quase treze horas de voou, e não porque estou exatamente em solo americano.
Me declaro no direito de reclamar porque meu voou atrasou quase doze horas e tive que ficar no aeroporto de Roma por horas sem fazer exatamente nada, não tinha como voltar porque não tinha um lugar para ficar, por mais que eu estivesse disposta a realmente ficar em baixo de uma ponte, eu saberia que se eu cometesse tal aventura, meu irmão viria no primeiro voou que ele achasse e me buscaria pelos cabelos, por isso apenas decidi esperar até o voou ser chamado e não dar esse trabalho todo para meu querido irmão que eu amo tanto, ironia. Mentira, eu realmente o amo mesmo.
Espero paciente minhas malas aparecerem pela esteira lotada de malas e sacolas de todos os tipos. Quase choro de alegria quando avisto uma vindo atrás da outra, e tenho que pedir ajuda para o moço ao meu lado me ajudar a retira-las na esteira, se não eu não iria conseguir tempo e elas somente iriam ter que fazer toda a volta, convenhamos que eu também não estou assim com tanta paciência para esperar muito tempo, estou morta de fome.
Agradeço gentilmente o jovem rapaz que me ajuda com minhas bebês e organizo elas rapidamente no carrinho dando o fora mais rápido possível deste aeroporto.
Procuro Theo entre tantas pessoas com plaquinhas e balões de boas vindas, não o encontrando. Bufo desacreditada que ele ainda não esteja aqui. Fala sério, ele teve mais que 24 horas para se organizar e vir me buscar nesse aeroporto, e ainda tem a audácia de se atrasar.
— Aposto que está pensando em várias formas de como me xingar pelo atraso, maninha.
Me viro rapidamente quando escuto uma voz rouca falando extremamente alto, chamando a atenção de algumas pessoas ao meu redor. Fervo em vergonha quando avisto Theo vindo tranquilo em minha direção, rindo da minha cara. Aposto.
— Anda logo seu idiota, estou cansada e com fome! — exclamo quando o mesmo ainda demora para vir até onde estou, lotada de malas posso acrescentar.
— Tão doce minha irmãzinha. — diz alto de mais rodeando seus braços em minha volta, me abraçando tão fortemente que chega até a me erguer do chão.
— O que você tens tomado? Como cresceu tão rápido? — brinco quando o mesmo me põe no chão e se afastando um pouco do abraço.
— Idiota a gente se viu à dois verões atrás, eu estava da mesma forma. — se exibe.
— Exatamente, continua o mesmo arrogante exibido. — rio.
— Como foi o voou? Tá muito cansada? — pergunta preocupado.
— Estou morta de fome na verdade, já viu que comida horrível que estes aviões servem? —reclamo fazendo um pouquinho só de drama.
