Eu estava andando no meio daquela multidão, dia agitado como sempre, mais um dia ocorrendo normalmente em nova iorquq.
Por um breve momento me esqueço que estou com raiva, os psquiatras dizem que não devemos guardar sentimentos, pois eles acabam explodindo, e não estão errados.
Ando com raiva ultimamente, talvez pelo fato de que uma garota esteja me perseguindo, e que de fato não faz meu tipo, bem, não que eu tenha um tipo de garota em mente, para que eliminar as garotas definindo padrões?
Mas caso eu tivesse um tipo, Bethany com certeza não faria parte dele. Voltando ao início.
Beth é uma garota extremamente mimada, egocêntrica e falsa, mas ela é boa em disfarçar isso, o lema dela é eu quero eu tenho, e cara, essa garota me quer, porém para a minha felicidade se depender de mim ela não vai me ter, agora se depender da minha família eu já estava casado com ela, isto é, para a minha infelicidade!
No meio daquela multidão eu percebi algo que chamará muito minha atenção, no meio de várias pessoas uma única.
Talvez fosse o fato dela estar dançando em uma vibe muito boa, ou o fato de ela estar dançando bem no meio da rua, ela jogava suas mãos de um lado para outro de uma forma desengonçada, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo.
Algo nela me atrai de uma forma mágica, pois nem havia percebido que eu estava parado a encarando, e foi em segundos que notei que eu ja estava caminhando em passos lentos em sua direção, ela continuará a dançar de forma horrenda, mas aos meus olhos era tão puro.
Agora estou parado a pouco centímetros dela, o que eu devo fazer?
Acho que nada nem a conheço, talvez perguntar seu nome, se ela está bem?
Vai que isso não é uma dança e sim uma cãibra nos braços, talvez...só talvez, penso enquanto estico meu braço para alcança-lá.
-Olá? - Ela diz me encarando, noto que meu braço estava esticado a poucos milímetros de seu ombro, e ela notará minha presença.
-Oi, eu gostaria de saber se você está bem...- falo recuando meu braço, bela forme de puxar um assunto.
-Estou sim, porque?- ela me indaga
- Parecia que você estava dançando, mas fiquei na dúvida, porquê ao mesmo tempo que parecia uma dança parecia um derrame, assim, sem querer ofender, fiquei preocupado- escuto uma risada nasal, e que risada meus caros.
-Então eu estava dançando de novo?
-Ao que me parecia, sim! Mas o que quer dizer com de novo?
-Eu gosto muito de música, as vezes eu me perco nelas. - ela tira um fone de sua orelha- Não é a primeira vez que danço no meio da rua, e te digo que não será a última.
Nós dois agora rimos.
-Prazer, sou Ryan Hathaway- digo estendendo minha mão em um gesto formal
-Prazer é meu, sou Scarlett Adams- ela me abraça e continua- sou brasileira, e comprimentamos com abraços!
Então eu como uma pessoa normal, a abraço, o abraço não foi muito longo porém foi o bastante para que eu pudesse sentir o seu cheiro, qual me lembrava rosas vermelhas.
-Então, acho que eu devo ir.
Ela diz sorridente.
-É...acho que sim- complemento meio arrastado, enquanto colocava as mãos no bolso da minha calça.
