Olá, amados!
Finalmente, depois de meses sem surgir com nenhuma putariazinha, eu ressurgi das cinzas com uma delícia de oneshot Chaennie pra vocês. Eu sei que todos estão felizes, podem admitir, eu também estou, demais.
Estive escrevendo "De tinto à Rosé" (nota rápida: eu adoro esse nome, sou a rainha dos títulos, SIM!) por mais de um ano, inclusive, tive a ideia do plot em dezembro de 2020, dois anos trás! Eu fui escrevendo de pouco em pouco nos intervalos das minhas outras fics e finalmente terminei tudo há uns dois/três meses mas só resolvi postar agora.
Apesar do teor erótico e sexual, o finzinho tem um momento bem suave e fofo que traz aquele calorzinho gostoso no peito. Está uma delícia, de verdade, e eu espero que gostem e aproveitem o máximo porque vai saber quando eu apareço com uma novidade +18 outra vez.
Enfim, vim só pra bater um papo rápido, porque tô meio animada, e desejar uma boa leitura. Vejo vocês lá em baixo!
🍷🍷🍷
Park Chaeyoung era uma mulher destemida, e muito, muito forte. Ela não teve uma vida fácil e lutou com unhas e dentes para chegar onde estava, enfrentou demônios e lidou com as mais estúpidas pessoas, sempre de cabeça erguida e com uma coragem de poucos. A família era um tanto afastada, não se falavam muito e se encontravam apenas nos feriados, ninguém sabia muito sobre ninguém, eram calados e discretos, conservadores em seu máximo. Era estranho estar entre eles e Chae os odiava.
Aos 22, ela conseguiu a oportunidade de seus sonhos: ter a sua própria casa e se livrar da família infeliz. Foi libertador e ela agradecia por isso. Seu trabalho era corriqueiro e exaustivo, ela era uma mulher de negócios, afinal, comandava uma grande empresa especializada em vinhos, uma das maiores do país e muito bem reconhecida. Não saía muito de casa e tinha um círculo social exclusivo, apenas uma amiga de longa data, Kim Jennie.
Elas se conheceram durante um evento em nome da empresa. Chaeyoung era a representante de sua marca e fez um bom trabalho com todo o seu profissionalismo e conhecimento, era gentil e incrivelmente boa em lidar com as pessoas, o havia aprendido na marra, foi necessário para superar os obstáculos que a vida lhe impôs. Jennie era uma degustadora formada, tinha um olhar sério e era bastante charmosa, atraía olhares por onde quer que passasse e com a Park não foi diferente.
Elas foram apresentadas formalmente através de um conhecido em comum, Kim Namjoon, um famoso empresário e admirador de bebidas, principalmente vinhos. Não é necessário dizer que o assunto girava em torno da bebida destaque dessa história. Minutos se passaram conversando e a química entre elas foi instantânea, como se tivessem se conhecido há muito tempo, um daqueles clichês de outras vidas. E isso não teve nada a ver com um sentido amoroso ou sexual, se tornaram boas amigas e cultivaram uma forte amizade, eram inseparáveis e todos admiravam-nas, era fascinante.
Cerca de três anos após o fatídico dia, Jennie ofereceu a Chaeyoung um lugar em sua casa, a convidando para morarem juntas e não obtendo outra resposta senão um "sim". A relação entre as duas era bonita, trocavam carinhos e se apoiavam em tudo o que faziam, cozinhavam juntas e degustavam dos vinhos que a Park trazia vez ou outra. A Kim conhecia toda a história de Rosé, o nome adquirido por Chaeyoung ao nascer e morar por tanto tempo na Austrália, e alimentava certo desprezo pela família da mulher. Sincera como era, Jen nunca se preocupou em esconder isso da amiga e a fazia rir de seus comentários cheios de cinismo e deboche, tão engraçada.
Com a Park também não era diferente. Apesar da mais velha não gostar de falar muito sobre si, Chae foi descobrindo pouco a pouco sobre ela e a escutava desabafar depois de alguns goles de vinho. Jennie parecia se libertar e contava diversas coisas, se envergonhando na manhã seguinte ao lembrar das confissões bobas e deprimentes que a sua vertente bêbada soltou. Apesar de serem muito parecidas, eram ainda mais diferentes, algo que já foi destaque em muitas de suas discussões.
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De tinto à Rosé | Channie
FanfictionDos vinhos, o mais doce, o mais gostoso, o mais imoral. Eu sempre preferi os secos e fortes, o tinto puro, com metade da taça cheia e o gosto de uva eterno nos lábios. Era amante de vinhos, de mulheres e de corpos. Gostava da suavidade, da maciez, d...