Capítulo único

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Espero que gostem
Boa leitura.

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Rio observa Beth, confiante e equilibrada atrás da mesa de escritório na qual obtém uma placa com uma fonte datada que diz pertencer à ela. Partes iguais de raiva e excitação percorrem seu corpo, uma alimentando a outra enquanto ela o provoca fortemente para um acordo de 50/50.

Ele morde o lábio, incapaz de resistir a tensão presente naquele momento, especialmente agora que ela está em vantagem. Sexo é uma vulnerabilidade para uma mulher que deseja transar de forma quente e violenta no banheiro de um bar, com o marido a poucos metros de distância. 

Na arte da negociação você deve aproveitar cada fraqueza que se apresenta, tudo faz parte de um jogo.

- Você fica bem atrás dessa mesa.

- Obrigada.- ela responde de forma direta e fria.

- Você ficaria muito melhor em cima dela.

É uma manipulação, mas também uma fantasia, suas palavras ganham vida em sua mente. Ele se imagina erguendo-a sobre a mesa, deslizando as mãos sob o vestido, tirando ele, tocando em seus peitos, enquanto fode ela lentamente.

-Nós temos um acordo?-Beth questiona friamente. 

Sua boca se abriu por apenas uma fração de segundo, reagindo à carga incandescente de excitação surgindo por seu corpo.

Rio concorda, aceita a derrota. Pelo menos por enquanto.

Eles se levantam, Beth contorna a mesa para segui-lo em direção a saída, mas Rio fica onde está, ele perdeu essa batalha, mas ainda pode começar um novo jogo. Beth tenta passar no pequeno espaço entre ele e a mesa, mas Rio ainda se mantem parado, ele perde a noção quando fica muito perto dela, mistura sexo em todos os seus pensamentos e seu único desejo naquele momento é poder arrancar as roupas dela.

Mas ela o surpreende, parando para encará-lo com apenas um centímetro entre eles. Ele olha diretamente nos olhos dela, há algo diferente neles, algo que ele nunca viu antes, ele não sabe o que é, alguma mistura de poder e malícia.

Seu coração acelera quando Beth dá um passo à frente, e então outro, forçando-o a sentar de volta na cadeira enquanto ela sobe em seu colo.

Não há desculpa ou explicação para o que Beth está fazendo, ela pode fazer jogos mentais consigo mesma para racionalizar este momento como uma escolha simples e lógica, mas nada irá justificar.
A única coisa que ela sabe é que não está com vontade de se conter. Ela se limitou em sua negociação com o Rio, mas não irá fazer o mesmo com seu desejo de sentir o prazer que certamente ele pode dar à ela, prazer no qual ela só se importou quando Rio entrou em sua vida. Sua mente fica confusa com a sensação dele, a dureza já se empurrando contra ela, e ela afasta todos os outros pensamentos, exceto a luxúria, o desejo e o calor que arde dentro dela.

A tensão aperta os músculos de Rio, ele é imediatamente consumido por ela, por aquele delicioso aroma cítrico que ele agora sabe ser o shampoo dela, e que ficou preso em suas roupas naquela noite no banheiro do bar, o cabelo e o pescoço dela foram os únicos pontos de acesso que seus lábios poderam ter.

Beth não diz nada, ela não precisa, suas mãos falam por ela, viajam pelo corpo dele. Ele engole em seco quando ela o acaricia por cima da calça jeans.

Seus olhos permanecem abertos, observando-a, ele se aperta contra ela, ele quer tanto tocá-la, mas ja entendeu que ela quer controlar, então ele dá isso a ela. Permite que ela diga a ele o que ela quer fazer e como quer fazer. E então um forte movimento de seu quadril contra ele é sua resposta.

- Porra.-Rio sussurra. 

Sua cabeça cai para trás quando ela não para, ao invés disso, aumenta o ritmo, esfregando-se contra o contorno de sua ereção.

Beth geme quando ele reflete seus movimentos, empurrando seu quadril contra ela. Rio quer beijá-la, entrar dentro dela, mas os olhos de Beth estão fechados, sua cabeça caída para trás, prazer e tormento se misturam em seu lindo rosto, perdida na luxúria. Rio a deixa se encontrar, ele pode esperar, dar a ela o que ela precisa, ela queria 50/50 e ela conseguiu, ela quer gozar assim, então ele vai dar isso a ela.

Rio não consegue se lembrar da última vez que ele fez isso com alguém, provavelmente foi na adolescência, mas aqui estão eles, "fodendo de roupa" e ele nunca esteve mais excitado. 
Suas mãos deslizam sobre a ponta do vestido dela, viajam por suas pernas macias, sobre a renda molhada de sua calcinha, ele mergulha um dedo dentro dela, ela estremece, cravando as unhas em seus ombros. Ele abre mais as pernas dela para ajudá-la a encontrar o ritmo perfeito.

- Não pare até gozar.-O sussurro de Rio é uma mistura de ordem e súplica.

Suas palavras acionam um interruptor nela, ela se move mais rápido, mais selvagem, até que ela cai em seu peito, bochechas vermelhas, corpo estremecendo, ofegando em seu pescoço.

Quando Beth se move para levantar, Rio a segura no lugar, passa um dedo ao longo de seu rosto afastando o cabelo de seus olhos. Rio mais uma vez olha diretamente nos olhos dela, e eles brilham de satisfação.

Então Rio faz o que queria fazer na noite do banheiro, o que ele queria fazer no instante em que ela ficasse frente a frente com ele. Ele a beijou, da forma mais intensa que ela poderia ser beijada. Ela tem um gosto tão bom, como cocaína, heroína e álcool, todos misturados, e quando ela o beija de volta, tão ansiosa quanto, é como uma injeção aplicada diretamente em sua corrente sanguínea.

O beijo deles é extremamente intenso e ganancioso, eles tentam se dominar mas nenhum dos dois consegue o suficiente. Quando ela começa a se esfregar contra ele novamente, ele a agarra por baixo de sua bunda e se levanta, envolvendo as pernas dela ao redor do seu quadril enquanto percorre a curta distância até a mesa, derrubando todos os papéis e as bugigangas para poder colocar-la em cima, logo ele vê que estava certo, ela fica muito bem ali.  Ela está ofegante, os lábios inchados e vermelhos, os olhos azuis brilhando de desejo, ele quer deixá-la nua, sem pressa para saboreá-la, ele pensa em todas as coisas que quer fazer com ela, todas as maneiras que ele quer transar com ela, mas agora não é a hora nem o lugar correto, certamente eles vão ter mais oportunidades para realizar suas fantasias.

Qualquer dúvida de que eles desejam a mesma coisa é apagada quando Beth desce as mãos para desabotoar sua calça jeans, a emoção em seus olhos quando ela o tira para fora e acaricia a cabeça lentamente.

Ele empurra o vestido dela até a cintura, puxa a calcinha dela, roxa desta vez. Ele agarra seus quadris, puxa ela para a beira da mesa, esfrega a ponta contra ela, provocando, antes de empurrar. Beth engancha as pernas em volta da cintura dele, puxando-o com mais força, se esfregando contra ele.

Mesmo pensando que é a segunda vez, Rio ainda está dominado pela sensação de estar dentro dela, aconchegante, quente e úmido, se apertando ao redor dele. Ele inclina seus quadris para cima e a fode com força e profundamente, a sala se preenche de sons de pele contra pele, suspiros e gemidos.

Rio é bom em impor limites, negócios são negócios, e ele fará o que for preciso para sair por cima, ele não tem problemas em separar a emoção de qualquer outra coisa. Mas com Beth é diferente, sempre foi, ela o vira de cabeça para baixo, ele quer acreditar que isso é igual ao que aconteceu no banheiro, apenas duas pessoas se livrando de seus sistemas, mas Rio também é observador, rápido e carnal. E isso que está acontecendo não é apenas sexo

E com esse pensamento, ele muda o ritmo, fode ela mais rápido, com uma necessidade intensa e selvagem de fazê-la gozar, e ele faz. Ela inclina a cabeça para trás, seu quadril se mexendo incontrolavelmente, suas unhas cravando nos braços dele. Ele observa ela gozar, gemendo e se apertando contra ele, assim a liberação dele vem logo em seguida, e ele suspira forte enquanto goza dentro dela.

Ele tem que se segurar para não dizer a ela, que esse foi o sexo mais intenso que ele ja fez.
E observando ela ainda ofegante sobre aquela mesa, sua mente entrou em conflito, pois ele sabe que não deveria ser, mas nitidamente se trata de algo muito além de "apenas sexo."

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⏰ Última atualização: Jun 23, 2022 ⏰

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