Olá, cultivadores e cultivadoras! Primeiramente, quero tratar da formatação do capítulo em relação ao traço ( - ) indicador de fala, eu escrevo usando ele no word e posto no social spirit com ele, mas trazia para o wattpad as falas sinalizadas com aspas ( " ), porém, é um pouco cansativo fazer essa troca (mesmo com o substituir do word eu ainda tenho que ajustar as coisas que saem do lugar), então resolvi trazer esse capítulo no modelo travessão ( - ), só que fico preocupada sobre como vai ser a leitura para vocês, se o watt acaba bugando ou sla... Então, se vocês tiveram problema com o travessão ( - ), por favor, me informem, volto a postar aqui com as aspas ( " ). Obrigada pela atenção (e pelos comentários dos capítulos anteriores <3) e feliz natal (já que talvez eu só volte um ou dois dias antes do ano novo). Fiquem bem :3
Ah! E UAPJ está quase alcançando 1k, só queria dizer que estou muito feliz e queria agradecer pelos votos, obrigada gente, fico muito feliz em saber que estão gostando dessa fanfic :D
O ser humano pode sobreviver em média três dias sem água ou sete dias sem alimento.
A garota de doze anos se perguntava se isso era mesmo possível, porque ela, no quarto dia sem sentir uma fibra sequer tocar os lábios, sem sentir o gosto de uma migalha que fosse, de um gole de qualquer coisa que não fosse água barrenta de poças em entradas de terra, ela realmente pensava que não viveria até o sétimo dia. Suas pernas pediam por um descanso, mas ela sentia que, se parasse de se arrastar, então ela se juntaria aos gravetos jogados na beira da estrada, seria mais uma pilha de ossos indigentes, sem nome e história.
Burra, irá morrer por pura burrice, era o que a menina pensava, já que havia feito uma escolha ruim ao decidir ir para uma cidade desconhecida guiada por uma velha suspeita. Era obvio que a mulher lhe mandaria pelo caminho errado, como ela não percebeu? Era a aflição de continuar por mais um ano sobrevivendo de migalhas naquela cidade? Era a esperança de uma nova vida em Wuhan? Fosse o que fosse, ela apenas tomou um rumo de maneira impulsiva e agora estava pagando pelo erro.
Com os cabelos pouco abaixo do ombro, desgrenhados como um ninho de passarinho, o rosto com os ossos marcando a face, a sujeira pintando os traços e farrapos cobrindo os membros magros e sem força, ela poderia facilmente ser confundida com um cadáver ambulante, se é que já não fosse um.
- De quem... são os pecados... que estou pagando? – ela perguntou para si, se apoiando em uma árvore morta.
Naquele momento, ela olhou para o céu, estava tão claro, deveria ser o horário de almoço, ela sorriu com a auto tortura, se permitindo lembrar do cheiro da comida da estalagem onde às vezes trabalhava. Ela adormeceu com fome, fechou os olhos com apenas o céu sobre sua cabeça, apoiada em um tronco seco, sentindo o silêncio lhe embalar para o sono profundo.
-} i {-
Ai-lin acordou com o solavanco de uma quase queda. Estava apoiando o rosto na mão, aconchegada na cama enquanto fingia escutar o redemoinho de falas agitadas. Abriu os olhos um pouco úmidos, pigarreou para limpar uma linha de angústia que puxava a garganta, está tudo bem agora, vai ficar tudo bem, eu sei o que tenho que fazer, pensou olhando para o as dobradiças do véu que ainda lhe cobria a face, ignorando a presença dos sete discípulos que sequer notaram seu cochilo.
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Um Amor Para Jiang Cheng
FanfictionSer um cultivador te garante alguns privilégios, mas ser um cultivador afiliado a uma seita te coloca no topo da pirâmide e ela sabia disso melhor do que ninguém. Uma doce borboleta buscando avidamente um lar, implorando por confiança e querendo co...