Único - Bem mais simples

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A porta do apartamento foi fechada logo em seguida, rapidamente o Kim retirou os próprios sapatos e os deixou separados antes de começar a andar pelo local.

— Chegou tarde. Devo me preocupar? – Taeyong perguntou enquanto saia do banheiro, já estava vestido com o roupão azul-marinho do local e os fios úmidos.

— Pelo contrário, deu tudo certo! O Sicheng está me explicando tudo e aconselhando com o que devo dizer nas reuniões, deixa detalhada todas as pautas e ainda me passou algumas colas das perguntas que serão feitas. – Doyoung dizia animado enquanto soltava o nó da própria gravata e tirava o terno abafado.

— Quando ele falou que faria de tudo para você fechar a parceria entre os museus, ele não estava brincando. – o Lee riu fraco enquanto se sentava na beira da cama – Quais os planos para amanhã?

— Bom, pela manhã eu irei passar do museu para dar uma rápida olhada e depois só tenho outro jantar de noite. Pensei de irmos à tarde ao castelo de Osaka ou ao templo Shitennō-ji, o que acha? – sugeriu entrando no banheiro, pegando o próprio roupão antes de ficar de frente para o namorado.

— Vamos no templo, o castelo vamos no meio da semana para ser menos movimentado. – o Kim concordou em um aceno – O spa do hotel ainda está aberto, vai ir tomar banho lá?

— Com toda a certeza! Já vai escolhendo um filme para transmitir na televisão quando eu voltar.

— Como você é mandão, credo. – resmungou o Lee antes de receber um peteleco na testa.

Dungeon ni deai ficou pausado na tela por bons minutos, enquanto Doyoung não voltava de seu tratamento de rei, Taeyong continuou conversando em seu celular com Jaehyun.

Aquela oportunidade que Doyoung foi selecionado era de fato única, seu entusiasmo para estar no Japão a negócios de um museu era totalmente plausível, mesmo que o Lee tivesse que se afastar por duas semanas da clínica que ele, Jaehyun e sua esposa cuidavam de tratamento para crianças especiais.

O Jung lhe enviou fotos dos relatórios do dia, os trabalhos das crianças e outros detalhes que precisavam passar por sua supervisão, não demoraram muito para resolver os detalhes e logo terem que aguentar Yuta no grupo resmungando por seus dois amigos estarem no Japão sem o próprio japonês.

Ao contrário do Lee que seguia confortavelmente com o roupão do hotel, Doyoung já estava com um conjunto moletom cinza quando voltou para o quarto, tirando a camisa assim que a porta foi trancada.

— Taeyong, eu detesto esse anime. – resmungou sendo possível notar que ele tinha uma bala em sua boca.

— Justamente, assim você fica entediado e dorme cedinho.

— Idiota. – mesmo brigando e resmungando, assim que se deitou a primeira coisa que fez foi aconchegar-se no peito alheio – Tudo certo na clínica?

— Sim, a Naeun sabe controlar bem o próprio marido.

— Por isso eu amo ela. – ambos riram do comentário antes de Taeyong soltar o anime na televisão.

De fato, ambos detestavam aquela animação, cada vez que Hestia aparecia na tela para implicar com Bell eles torciam o nariz, mas pouco tempo durou a atenção que deram para aquilo.

Doyoung logo se encolheu nos braços do namorado, escondeu o rosto no peito alheio e resmungou em busca de mais carinho, não demorando muito para ser atendido e ganhando mimos em seu cabelo e o outro braço passando ao redor de sua cintura em um abraço.

Se a alguns anos atrás tivessem avisado que Taeyong estaria agora enchendo os fios úmidos do Kim de beijos e cafunés, o mesmo rapaz que tentou o acertar uma cadeira em sala de aula e constantemente brigava em meio aos debates, o Lee diria que essa pessoa era mais louca que ele, e olha que ele já era formado em história com doutorado e especialização em filosofia.

Algo mais simples que isso?Onde histórias criam vida. Descubra agora