Eu sabia que não devia mexer no que não devia. Não podia fazer aquilo que Jimin pediu, mexer com coisas de magia era algo sério. No meio de tudo isso acabei por invocar uma homem que eu diz que pertenço à ele.
Mais uma fic aqui🥂 capa e banner feito pela maravilhosa @ @TAEMOUR do blog @TopJkproject
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Uma, duas, três, quatro horas, e eu ainda estava ouvindo sobre o novo projeto da empresa. Eles falavam a mesma coisa, não paravam nunca. Isso, de fato, já estava me deixando louco.
Só queria que o dia finalizasse logo.
Saudade de beber com os meus amigos, curtir… Faz tempo que não beijo ninguém. Meu Deus, eu preciso beijar alguém! Eu estou na seca, qual a última vez que transei? Esse trabalho vai me matar, como Jimin disse. Só que preciso desse dinheiro ou então morro de fome, afinal, diferente do Park, não tenho alguém para me bancar.
— Certo, então estamos liberados?—vi meu chefe concordar e sorri pegando minha pasta e puxando meu casaco.
Saí da sala entrando no elevador pegando meu celular e ligando para Jimin. Pretendia passar o resto do dia comendo besteiras com ele enquanto escutava-o falar do homem rico no qual havia dado o bote. Isso nunca daria certo um dia comigo, pois sou tão azarado, que era capaz de darem um golpe em mim e levar tudo que resta de mim ainda.
— Tae, eu já ia ligar para você! Estou na frente da empresa em que você trabalha, vem rápido. — loiro maldito! Me encostei na parede do elevador.
Me pego pensando na proposta do empresário Namjoon.
Estamos no século XXI, e ele teve ousadia de me pedir um casamento de contrato. Eu logo disse não. Todavia, o mesmo pediu para eu pensar bem. Jimin mandou eu dizer sim logo, meu melhor amigo diz que devo pensar no meu bem estar, pois, de acordo com o baixinho, o amor vem depois.
De fato, eu já pensei tanto nisso e estou cogitando a idéia de dizer "sim". Namjoon não era feio, meu aluguel está atrasado há dois meses, nem sei que vou comer hoje. Com dinheiro que tenho, pretendo comprar besteiras. Minha vida estava indo de mal a pior, então, nada me abalava mais.
Vendo-me ainda no décimo quinto andar, bufei ao assistir o elevador parar e alguém entrar olhei de canto o mesmo estava apressado passando a mão pelos fios do cabelo e sua respiração estava ofegante, me encolhi no meu cantinho.
— Por favor, a hora. — Me arrepiei com o timbre da sua voz. Olhei vendo quase 18h.
Mostrei para ele a tela do celular o vendo resmungar. Minha nossa senhora da beleza, olha esse homem! Reparei em sua camiseta social branca com três botões abertos, sua franja nos seus olhos, e o seu olhar sobre mim era profundo. Meu corpo deu um pulo ao vê-lo colocar sua mão na parede entre mim e ele. Senhor Deus, o que esse homem gostoso pensa que tá fazendo? Vai abusar do meu lindo corpinho?
Olhei para o seu rosto vendo seu olhar nos meus lábios. Meu corpo deu outro pulo, só que desta vez de medo. Suas orbes haviam mudado de cor? Eu tinha certeza de que suas íris mudaram para um tom, amarelo, tipo de um gato. Senhor, é um demônio! Já ia fazer meu drama, e nunca fiquei tão feliz ao ver meu melhor amigo.
