A Morta

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Com os dentes cravados em meu pescoço senti minha vida se esvaindo do meu corpo, meus olhos estavam pesados e por mais que eu tentasse empurrar aquele demônio nada mudava, minhas forças acabaram e minhas mãos foram descendo, meus olhos ficando pesados e por fim meu corpo deixou de viver.

Uma luz foi aparecendo em meio a escuridão e eu apareci dentro de um salão com uma idosa de um olho verde e o outro amarelo, ela me olhava de um modo gentil e com calma ela disse.

-sua hora chegou antes do imprevisto né? - (senhora idosa)

Ela então se levantou e andou até mim, colocou a mão em minha cabeça e disse.

-sua morte não pode acontecer agora, receba a força que eu guardei durante milênios e use para se proteger e a quem você ama - (senhora idosa)

Derrepente acordei no mesmo lugar aonde eu estava, com o demônio e seus dentes cravados em mim, então com apenas um soco que eu dei ele voou pela janela e caiu dentro do lado, meus olhos brilharam e agora estavam na mesma cor que os olhos da idosa, andei até o demônio na água e o levantei segurando pelo pescoço, abri minha boca e arranquei fora a cabeça do demônio com meus próprios dentes, eu sabia que aquilo não era força minha e sim força daquela idosa, mas só me resta saber quem era aquela senhora.

memórias sem despedidasOnde histórias criam vida. Descubra agora