Chat Noir não esperava fazer a sua típica patrulha noturna com Multimouse, vulgo Marinette Dupan Cheng, sua amiga e possível segunda paixão depois da heróina vermelha. Desde o episódio da Kwami Buster Adrien passava a observar mais a azulada e em d...
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— Seus doces são os melhores, Princess! — Chat Noir exclamou enquanto dava outra mordida no cookie que Marinette tinha feito antes de sair para a patrulha. — Não tem comida melhor.
A Franco-chinesa riu pois oque ouviu da última frase dele foi: " Nan fem comisa melwor" e com muito esforço percebeu que ele elogiava sua mão cheia.
— Educação, Chat! — Marinette bateu no ombro do Agreste com um tom repreendedor e risonho — Falar de boca cheia é feio.
— Desculpe, Marin. — engoliu o que havia na boca para poder falar e sorriu sem graça para ela — É que seus doces são tão bons que até me esqueço das boas maneiras.
— Sem problema Minou. Também esqueço as boas maneiras quando como alguma coisa que gosto muito. — a Cheng acariciou os cachos loiros dele distraída — E você me disse que graças ao seu trabalho você não pode comer muito dessas coisas. Então não vejo problemas em você esquecer das "boas maneiras". — fez aspas com as mãos — É até engraçado ver você assim, parece um esquilinho com a boca cheia de nozes.
— Eu sou um gato malandro Princesa. Não me compare com aqueles roedores sem classe. — Marinette riu pois o herói de couro preto falou de um modo bem engraçado ao seu ver. Era quase como quando uma criança que dizia que não gostava de outra e a chamava de chata por pura birra.
— Esquilos são fofos, gatinho. — a Dupan-Cheng disse enquanto pegava um dos biscoitos do prato e mergulhava no copo de leite que trouxe para Chat Noir.
— Gatos são mais. — a portadora do miraculous jurava que ele falou aquilo com um tom um emburrado — Eu sou fofo.
— Isso por acaso é ciumes que sinto vindo de você, Minou?
— Mas é claro. — deixou o biscoito que estava em sua mão no prato e puxou Marinette para seus braços — Se eu não tiver cuidado daqui a poucos esses roedores meia boca roubam minha princesa de mim.
— Sua é? — Marinette riu e se aconchegou nos braços dele.
— Quer que eu te lembre da marca que indica que você agora é minha e pertence apenas a mim? — o Agreste acariciou a coxa branquela dela, mais especificamente onde a marca de suas presas estava.
— Não precisa me lembrar. A memória de quando você a fez ainda está bem nítida para mim. — Marinette levantou o rosto para olhar aqueles olhos lindos que o herói tinha com uma expressão questionadora — Mas e você? Como vai mostrar que não é mais um gatinho malandro sem dona?
— Não preciso provar nada, ratinha. — Chat Noir fez um carinho na bochecha de Marinette que a deixou meio boba com o quão fofo o gatuno conseguia ser — Apenas você já sabendo sobre isso já é o suficiente. Não importa o que digam tem me amarrado no seu dedo mindinho.
— Você sabia que essa expressão tem ligação com a lenda chinesa chamada Aka Ito? — a Cheng perguntou brincando com o guizo do traje do herói sem conter o sorriso bobo. Desde pequena sempre gostou de ouvir sobre essa lenda e mesmo que fosse quase impossível para ela encontrar o seu predestinado Marinette sonhava com isso a cada dia da sua vida. Antes achava que fosse Adrien, mas agora a única pessoa a quem pensava para poder ser sua alma gêmea era Gato Bobo que a abraçava.
