Believe In Me

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Sempre fui um muito sozinho nunca fui o tipo de menino que tem muitos amigos, até tinha umas amigas mais aquelas que só lembravam de mim quando precisam sabe, então nunca fiz muita questão de ter muitas amizades, mais ultimamente as coisas iam de mal a pior meus pais vivia brigando comigo o pessoal da minha escola descobriram minha opção sexual e eu meio que comecei a sofrer bullying, parei de me arrumar por esses motivos e minha família meio que começou a falar mal de mim pelas costas eles achavam que eu não sabia, que eu acreditava nos falsos elogios deles, com o tempo acabei começando a entrar em depressão, parei de comer, estava determinado a não querer mais viver eu apenas queria deitar durmir e nunca mais acordar, sei la parece meio pesado, eu sei mais pra mim era apenas durmir entrar em um sonho, pra poder sair dessa vida, parar de sofrer eu sei que sou fraco que isso pode parecer egoísmo eu me preocupar apenas com a minha felicidade é não me preocupar com a felicidade dos outros ao meu redor aqueles que ainda se importavam comigo, mais ninguém percebe o quanto eu to mal, o quanto eu estou destruído por dentro, que a minha alma grita por socorro, que se eu pudesse me trancaria no meu quarto e não sairia de lá nunca mais, mais para todos to sempre de cabeca erguida com um sorriso no rosto sem demonstrar que estou a um ponto desmoronar em lágrimas, tudo isso para atingir meus inimigos aqueles que querem meu mal que querem me ver mal, sei que isso não funcionava mais aquilo era apenas uma farsa uma enganação que eu mesmo colocava em mente tudo isso pra segurar o choro na frente de todos, você deve estar se perguntando como sou pra sofrer tanto assim então vamos lá sou branco olhos pretos, cabelo liso tbm preto com franjão caindo sobre os olhos magrelo devido eu ter parado de comer, não tenho um estilo ao certo visto o que me da vontade, tenho um rosto indefinido ao mesmo tempo que era meio feminino era tipo de boneco não igual esses bonecos humanos mais sim no sentido perfeito tipo bem desenhado meus traços era meio que unísex se assim posso dizer.

....

Acordo de manhã já era segunda feira me levanto e vou fazer minha higiene matinal, volto pro meu quarto e me troco coloco o uniforme da escola, pego meu material pra ir pra escola, Bato na porta do quarto dos meus pais e grito:

- já estou índo pra escola ate mais tarde - grito e corro pra calçada de casa pois o ônibus da escola já ia passar.

Entro no ônibus e me sento sozinho, num banco do fundo pego meu celular coloco os fones de ouvido e começo a ouvir musica adore you da Miley Cyrus, encosto a cabeca no vidro do ônibus e fecho os olhos pro tempo passar mais rapido, até que sinto a quentura de um corpo junto ao meu me assusto e já abro o olho pra ver quem era, já pensando já vai começar a me zoarem logo cedo, até que eu percebo que eu não conhecia aquele garoto e ele de imediato abre um sorriso lindo eu sabia que aquilo não podia ser verdade tipo ele era o menino perfeito cabelo castanho e liso num topete, olhos azuis, sorriso cativante, labios carnudos, moreno claro tipo bronzeado de sol, corpo semi definido, o tipo de menino que tira sarro de mim, o tipo de menino pelo qual eu não devia me apaixonar de jeito nenhum até que ele me tirar dos meus desvaneios:

- ta tudo bem cara eu não mordo- assim que termina de falar ele simplesmente ri da própria frase ou então da minha cara de assustado sei la.

Sorrio sem saber o que fazer então apenas sorrio:

- não vai ser bom pra sua imagem ser visto comigo, ainda mais no primeiro dia de aula - abaixo a cabeça - se você quiser se sentar com outra pessoa eu vou entender.

Ele sem entender nada:

- oxe por que não ?? Você parece ser legal, e eu não ligo pro que os outros pensam o que eu sou esta nas minhas atitudes e não no que os outros falam.

Fiquei sem reação com o que ele falou, mais vou logo respondendo sua pergunta.

- porque eu sou gay já vou falar logo por que sei que cedo ou tarde você vai acabar sabendo mesmo, e sobre o que o povo fala é melhor ter medo eles conseguem ser muito mal's quando querem e pode ter certeza eu sou alvo da escola inteira então eu sei o que eu falo, e sobre eu parecer legal posso até parecer mais isso não muda o fato de que todos me odeiam.

E o silencio reina coloco minha toca da blusa e tento esconder o meu rosto com tudo com tudo eu não queria que ele sofresse bullying por minha causa, do nada sinto ele pegar meu celular da minha mao e digitar um número e salvar nos meus contatos com nome Caio, ele me devolveu o celular:

- me chama no wpp depois - ele se levanta.

Na hora sinto um vazio e falta do perfume inebriante dele, mais percebo que já havíamos chegado a escola então na hora que vou me levantar pra ir junto com ele, ai sim os meninos começam a me zoar dando passagem pra mim passar na frente deles e falando "PRIMEIRO AS DAMAS" Caio olha pra trás e vê o modo com que os outros me tratam ele tentou me ajudar mais foi em vão a multidão acabou arrastando ele, então sigo meu caminho e vou em direção ao meu armário pego minhas coisas e vou pra sala de aula 15 mins depois vejo Caio entrando com uns meninos no caso aqueles que me zoavam, não vou mentir no fundo no fundo me senti mal pois sabia que eles iam acabar transformando ele em um deles mais fingi não ter o visto e voltei minha atenção a aula, na troca de aula enquanto o professor não vinha fui pegar o material da próxima aula no meu armário, quando fecho a porta do mesmo dou de cara com Caio

- Oi... - falo sem animação.

- Então seu nome é Gustavo certo ??

- Viu como eu disse as noticias correm - enquanto falo vou andando em direção a sala de aula - mais sim meu nome é Gustavo. - quando termino a frase, Anna vem de encontro com a gente.

- vamos Caio a aula já vai começar, deixa essa bixa e vamos logo. - Anna disse já puxando Caio pelo braço.

Ele ia me defender pude ver no seu olhar mais eu o repreendi com meu olhar e gesticulei com a boca deixa pra lá não vale a pena, volto pra sala e Anna estava agarrando caio, vou pra minha mesa e no caminho esculto pessoas me chingando me zoando falando tudo que é tipo de coisa em tom alto o suficiente pra que eu ouvisse, me sento na minha messa e presto atenção na aula tentando ignorar o resto do mundo "sala de aula". Quando volto do intervalo a inspetora da escola vem me chamar na hora fiquei com medo pois eu não havia feito nada quando chego na secretaria encontro minha mãe lá chorando, assim que ela me vê me abraça, e apenas manda eu pegar meu material que eu vou embora mais cedo, volto pra sala e explico tudo pro professor e pego minhas coisas e vou embora. No caminho em meio a choros e soluços ela conta que meu pai teve uma parada cardíaca e eu meio que fiquei sem reação sem palavras mesmo meu pai estando distante de mim ultimamente ele sempre brincava comigo quando eu era pequeno, ele sempre esteve ao meu lado em toda minha infância, e agora ficar sabendo que meu pai quase morreu e que ele tá internado eu não sabia o que fazer ao mesmo tempo que eu queria chorar eu queria ir no hospital ver ele mais a visita não era permitida por que ele se encontrava num estado grave e estava sobre supervisão médica então a única coisa que me restou foi ir pra casa, me trancar e chorar, chorar até não ter mais lágrimas para serem choradas e foi o que eu fiz, faltei a semana inteira, e chorei dia e noite durante toda a semana até que sábado de manhã escultor minha mãe bater na porta:

- sim. - foi a única palavra que eu conseguir pronunciar.

- tem um amigo seu aqui querendo te ver, pode deixar ele entrar. - quando ela falou amigo fiquei sem entender porque eu não tenho amigos quem poderia ser.

- mãe isso não tem graça você sabe muito bem que eu não tenho amigos. - disse em meio a choro então vejo a porta abrir revelando uma longa brecha de luz que dava de encontro com o meu rosto - mãe fecha essa porta eu não vou sair daqui nunca mais eu já te falei isso e seja lá quem for mande embora não tenho amigos. - gritei chorando com a coberta sobre meu rosto pra tentar impedir a chegada da luz até o meu rosto.

Do nada escuto minha porta se abrir com tudo e alguém entrando e abrindo minhas cortinas, sinto a mesma sentando do meu lado na cama.

- mãe ??. - foi a primeira coisa que saiu da minha boca.

Love StoryWhere stories live. Discover now