Prólogo

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A aula estava normal, e isso era chato para os alunos, a matéria não era nenhum pouco interessante.

– Certo, vocês estão entediados, e isso me desanima –, o professor começou a falar já arrumando o motivo de ser confundido com uma lagartixa. – Eu vou facilitar, quando vocês terminaram essas atividades sobre ângulos, poderiam ter um tempo livre.

Todos agradeceram aos deuses por aquilo acontecer.

Não era atividades difíceis, nenhum pouco. Então, por esse motivo, todos terminaram rápido, e começaram a conversar sem se preocupar.

Esse foi o começo de tudo, e se alguém da 1-A soubesse que o futuro aconteceria, iria evitar o que iria acontecer a seguir.

As meninas estavam mais perto da porta, e assim Mineta foi tentar puxar algum assunto. Assim, ele ficou na frente delas, bem na frente da porta aberta.

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Sem ninguém esperar por aquilo, o sangue escorreu e gritos desesperados começaram. A atenção de todos foram pro lugar onde começou..

Era Mineta.

Ele tinha sido mordido por um desconhecido, a pele de seu pescoço foi arrancada e dada de alimento para o ser desconhecido. As meninas viram tudo, até mesmo os detalhes menos percebidos, desde a pele se arrancando com lentidão, uma pequena tortura, até o olhar desesperado do colega ao sentir a dor.

Aizawa foi rápido em levantar, mas não fez nada que pudesse impedir do invasor.

Ele já estava morto mesmo.

Todos olharam pro corpo morto do desconhecido e Mineta, o primeiro que tinha recebido uma pancada forte na cabeça, o suficiente pra matar alguém, e o último que se jogou por conta da dor.

– Grr, cheguei tarde... –, o recém chegado resmungou, arrumando a pá em seu ombro. – Vocês precisam me seguir, a escola toda.

– O qu- VOCÊ MATOU ELE! –, Uraraka gritou desesperada ainda observando o corpo do desconhecido.

– Ele já estava morto, eu salvei vocês, ingratos –, pensou um pouco, querendo ver se contava rápida em uma explicação, ou deixava pro seu chefe responder. – Enfim, chamem todos! Rápido!

– Mas e o Mineta...? – Kaminari tentou não olhar o corpo do amigo, que estava pressionando o ferimento.

– Eu cuido dele, serei rápido, podem ir chamar todos –, sua voz era tão calma e relaxada que poderia acalmar a pessoa mais estressada, mas a situação não estava ajudando.

– C-Certo... –, os alunos sairam correndo da sala, tentando não pisar no morto-vivo na frente da porta.

– E você, professor? Vai ficar?

– Não posso deixar meu aluno sozinho com você –, Shouta foi direto, seu tom mostrava que estava com nojo do desconhecido. – O que são isso?

– Mortos-vivos, estamos cuidando disso, meu pai- digo, meu chefe foi treinado para momentos assim, e eu cresci com esse objetivo, deter eles –, deu uma rápida explicação, sabendo que o tipo de Aizawa era muito desconfiado.

– Pai?

– Esquece, deixa eu fazer o meu trabalho –, seu olhar foi pro aluno quase morto no chão, arrumou sua pá, preparado pra acertar em sua cabeça.

– E-Espera! N-Não faça isso! E-Eu posso ser salvo! –, o aluno implorou sem se importar com as lágrimas que caíam desesperadamente.

– Oh, sinto muito, você não tem salvação, vê? Você foi mordido, está infectado, e se eu não te matar agora, você vai matar alguém –, explicou o acertando na cabeça, o matando rapidamente. – Vamos, temos que ir.

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