☆Concluída☆
Existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, onde o que não parece certo se funde a habilidade de sucumbir em paixão. A incessante busca por vingança de um coração esfalfado, será interrompida pelo encontro de um novo propósito. Os plan...
Cheryl é a própria tentação em formato de gente, eu não posso me dar ao luxo de deixa-la se aproximar, por mais que isso custe a minha sanidade. Nos próximos dias evitarei contato, para que não pense que estou flertando com ela, quando eu não estou, mas era difícil não olhar para ela, seu par de olhos castanhos, contrastando com tudo que compunha seu rosto, seus belos lábios carnudos que se fechavam em formato de bico quando estava entretida copiando o que estava escrito na lousa, quando não, mordia o lábio inferior, linda até mesmo quando colocava a língua em meio aos dentes (tão sexy), ou colocava a maldita caneta na boca, me fazendo desejar ser aquela caneta. Seu cabelo perfeitamente feito em grandes cachos divididos entre seus 2 ombros, aquela pele macia e cheirosa...
- Srtª Topaz. - A professora de matemática me chamou, direcionando uma questão a mim, me fazendo emergir de meus pensamentos sobre Cheryl. A sorte é que eu sabia a resposta.
Se o limite não se aproxima de nada... - O limite não existe. - Cheryl estava me olhando, eu a fitei sorrindo e continuei com a cabeça baixa olhando meu caderno.
- Muito bem, continuando. - A professora me olhou por cima do óculos antes de desviar sua atenção.
Nos dias que não tivemos nenhuma aula em dupla ficamos em silencio, mal nos olhamos, mas eu sabia que ela me olhava, através de minha visão tangencial. E quando eu a olhava ela disfarçava e direcionava o olhar para o professor ou professora, me peguei desenhando seus olhos em meu caderno, com aqueles enormes cílios, pensava em seus lábios, mas não saiam para o papel, e quando me dei conta do conteúdo desenhado, arranquei a folha e amassei.
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Por mais que eu quisesse falar com ela, eu não tinha assunto, mas como dizem por aí, quem gosta e tem interesse fala até de receita de pão. No intervalo fiquei longe para pensar em outras coisas. Andei até o estacionamento pegar no baú da moto um remédio para a dor de cabeça que estava me matando. Quando vi pelo vão da tampa um pedaço de papel, abri o baú e o fitei curiosa com os olhos serrados. No pedaço de papel continua uma pequena frase curiosa, em uma letra muito bem feita.
Não precisava amassar a folha, seus desenhos são lindos. P.S: Eu sei que são meus olhos rs.
Meu coração disparou, parecia que eu havia corrido uma maratona, hiperventilei e segurei no guidão da moto com intuito de não cair até conseguir me acalmar, quando ouvi uma doce voz atrás de mim, pulei gritando.
