Fantasmas...

as vezes os sonhos morrem (parte 4)

Izuku midoriya on

Estava furiosa.

Encarava ele com repleta fúria,aqueles olhos camersins que eu tanto amava e admiráva está me dando ânsia de vômito.

Como eu pude me apaixonar por um escroto que me maltratava, realmente sou um lixo.

Pior que lixo... mas katsuki me supera.

Só tive força de me sentar,meu corpo estava completamente fraco.

Logo em seguida a minha mãe entrou no quarto junto com mitsuki,as duas me olhavam surpresas,a minha mãe estava com os olhos inchados, provavelmente de tanto chorar, só de olhar aquilo queria chorar.

Olha o estado que deixei a minha mãe!

O que seria dela sem mim,os meus olhos estavam ardendo,sentia que qualquer momento uma lágrima teimosa sairia de meus olhos esmeraldas.

Meus pulmões ardiam bastante, pois a minha respiração se tornou ofegante, provavelmente estava a ter um ataque de Pânico, mas tentava não demonstrar isso.

Por que não morri?

Por que?

Só queria ter morrido!

Não aguento mais!

Esses olhos me olhando com pena... não quero ser merecida por pena.

Me sinto horrível!

Me sinto um monstro!

Por que? Por que,a dona morte não me levou?

Por que a famosa ceifadora não levaste a minha alma?

Ela é tão ruim?

Por que não cortou o meu fio da vida?

Eu estou te perguntando...por que não me levou?

Agora estou aqui, nessa situação horrenda, olhei pro meu colo, pois não aguentaria olhar nos olhos de minha mãe.

A mulher que me deu a luz!

A mulher que me deu carinho, proteção... como eu vou olhar ela agora?

Eu não aguento mais!

As lágrimas grossas desceram pelo meu rosto pálido,o líquido que saia de meus olhos que molhava as minhas bochechas que são enfeitadas por sardas.

As lágrimas pingavam sobre seu colo, molhado o lençol que estava a cobrir as minhas pernas que estavam dormentes.

Os olhos camersins de mitsuki me olhava com pena, mas logo resolveu a falar.

(Mitsuki): Izuku! Ainda bem que você está bem! Olha o susto que você nos deu! Mas por que você fez isso? Pode falar o que fez você a levar a fazer isso!*segurando a voz de choro*

Com aquilo eu travei.

Olhei lentamente pra katsuki que me olhava assustado, ele parecia me dizer com o olhar pra não dedura-lo pela merda que me fez a fazer o ato de me suicidar.

Aquele merdinha ainda quer que eu limpe a barra dele? Tá de brincadeira né?

Cadê o Silvio Santos? Só pode ser pegadinha!

João Cleber?

Quer saber foda se!

Eu tô com raiva dele!

Muita!

(Izuku): por que não pergunta pro seu filho? Provavelmente ele sabe o motivo... Né kacchan?

A minha voz saia com nojo ao falar aquele maldito apelido que dei aquele merda.

O loiro começou a tremer e a me olhar mais desesperado.

(Mitsuki): como assim?*fala sem entender*

(Katsuki): ~ cala boca...~*fala com uma voz rouca e baixa*

Fiquei mais irritada com aquilo, o som do cardiograma fazia mais barulho ainda, pois os fios que mediam os meus batimentos cardíacos ainda estavam em mim, e o meu coração estava batendo mais rápido possível, pois estava a ficar nervosa com aquela situação.

(Izuku): FALA KATSUKI! NÃO FOI VOCÊ MESMO QUE ME DISSE PRA ME MATAR?! NÃO É O MACHÃO PRA BANCAR A ESTUPIDEZ QUE FALOU?!

(Katsuki): CALA BOCA! FOI DECISÃO SUA FAZER ESSA MERD-

Bakugou foi interrompido por um tapa que a minha mãe deu em sua face, seu rosto ficou vermelho no mesmo momento, ficou com a marca da mão no lado do rosto onde recebeu o tapa.

Mitsuki olhava pro garoto horrorizada, pois não acreditava naquilo, não sabia onde enfiar a cara, dava pra vê que ela queria saber onde ela errou na educação no seu filho.

E logo a mulher pegou katsuki pela orelha e saiu da sala as pressas.

Estava entrando em Pânico.

Aquela situação foi demais para mim.

Parecia que o ar em volta de mim não estava mais ali,o meu peito descia e subia rapidamente.

Parecia que o meu coração estava na minha garganta.

A minha mãe entrou em desespero com o meu estado.

E logo rapidamente o médico e a enfermeira entraram na sala, provavelmente deviam ter vindo por conta da briga agora a pouco.

A enfermeira retirou a minha mãe da sala e o médico pegou uma seringa e colocou na bolsa de soro que um fio estava penetrado com a minha veia com ajuda com uma agulha,e logo ele colocou o conteúdo na seringa no soro.

Os meus olhos ficaram pesados novamente e voltei a dormir.

"Não: não quero nada,
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer!(Fernando pessoa)