Mais uma shigadabi curtinha e soft! Tô feliz que minha inspiração e vontade de escrever voltaram, vou aproveitar enquanto posso kkkk
* au-civil, possuem poderes, mas não são vilões e nem heróis;
* o nome da fic é por causa da música Dusk till dawn – Zayn feat. Sia;
* eles acabaram ficando ooc, sorry;
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Dabi xinga sob a respiração se atrapalhando com a maldita cordinha da calça esportiva enquanto se apressa até a entrada, é quase 10 da noite e alguém está tocando a campainha. Resmungando um "já vai, merda" com um cigarro preso entre os lábios, ele passa as mãos pelos cabelos numa tentativa de inútil de parecer mais apresentável e gira a chave para abrir a porta.
É melhor ser importante, pensa aborrecido. Está pronto para ser desagradável com quem quer que está atrapalhando a sua noite de sexta-feira, só que todas as palavras morrem quando encontra Tomura parado ali.
O albino sorri quando o vê, aquele sorriso largo e estranhamente cativante. Com a cabeça inclinada para o lado ele se mantem apoiado na parede com o ombro, seu braço está erguido no ar e o dedo indicador paira à centímetros da campainha. Parece estar se divertindo enquanto enlouquece Dabi com o som chato.
- Ei. – ele cumprimenta, naquela voz arranhada, e pisca lentamente.
- Ei – Dabi ecoa com um sorriso que repuxa os grampos no canto da boca, cruza os braços e se apoia no batente. Consciente da proximidade tenta manter a expressão descontraída no rosto e inspira fundo; se prestar atenção consegue sentir o cheiro do creme hidratante que o albino usa para o rosto. Tomura cheira a pêssego e isso é quase hilário se tratando dele. – Está se divertindo com a minha campainha?
- Já vi melhores. – responde desdenhoso e pressiona o botão.
Revirando os olhos bufa uma risada ao mesmo tempo que expira a fumaça do cigarro. – Então, vai entrar ou só veio até aqui para me irritar?
Com um zumbido no fundo da garganta Tomura faz uma careta pensativa. – Hun, não sei, eu gosto do som. – diz apertando a maldita coisa mais uma vez, lhe dando um sorriso desafiador e um olhar prolongado, que tem o poder de intimidar a maioria das pessoas, mas não Dabi que sempre achou a cor bonita.
- Entra logo, seu merdinha. – resmunga revirando os olhos e inclina a cabeça, indicando o lado de dentro do apartamento; sem esperar por uma resposta gira nos calcanhares e marcha pelo corredor estreito.
Em silêncio Tomura o segue rindo, fecha a porta com um pequeno click da tranca e chuta os tênis vermelhos num canto do genkan, grunhindo quando perde o equilíbrio. Sem nenhum receio caminha até a sala, como se a casa fosse sua tira o casaco e o descarta num canto do sofá antes de fazer o mesmo com as luvas pretas para controle de quirk com um suspiro aliviado, elas incomodam e irritam a pele entre os dedos.
Mas se sente confortável para ficar sem elas ali, esteve nesse apartamento vezes o suficiente para isso, e Dabi nunca comentou nada a respeito das luvas ou o seu poder destrutivo que precisa de tantos cuidados. O que, Tomura agradece internamente, não quer passar pela conversa esquisita que teve com Kai, apesar do contexto estar bem longe do seu quirk problemático daquela vez.
- O que você vai beber? Tenho cerveja, refrigerante e tônica. – O usuário das chamas pergunta da cozinha, a cara enfiada dentro da geladeira enquanto procura pelas opções.
- Sem energético? Vou querer a tônica. – responde caindo direto no sofá, se acomoda nas almofadas puxando as pernas sobre o braço do móvel e inspira fundo franzindo o nariz no final.