Acordei mais cedo do que o normal, não quero olhar na cara de Harry, não depois do que ele fez ontem. Foi tão vergonhoso que sinto meu rosto queimar até agora, coloco a cápsula do café na máquina e pego os pães no armário, sento no banco e olho pro meu celular que estava ali na bancada desde ontem.
Deixo tudo encima da ilha e me sento, ouço passos na escada e bufo vendo Harry entrar na cozinha ele me olha e pega uma xícara, eu não quero ficar no mesmo cômodo que ele me levanto e encho a minha xícara e pego um pedaço de pão e coloco em um prato.
— eu não quis te envergonhar ontem — ele fala como se isso fosse fazer eu esquecer todas aquelas palavras
Não do a mínima e subo para o meu quarto deixando ele falando sozinho, ouço os passos dele e entro em meu quarto fechando a porta.
— não de as costa pra mim, Nina! — ele grita me fazendo olhar para a porta trancada — abre essa porta !
— você não manda em mim, vai se foder você e seus papos idiotas — grito sentando na cama — esqueça que eu existo só isso
— garota você é muito difícil — ele continua lá parado atrás da porta — preciso te examinar !
— não, não precisa. Eu estou bem — rolo os olhos já cansada desse assunto
— ok então — vejo a sombra debaixo da porta se afastar.
Espero não cruzar com ele hoje, eu não tô bem pra gente idiota. Bebo todo café e coloco a xícara encima do criado-mudo.
Pego o meu caderno e olho algumas matérias que fiz e revisei, o sol já está quente pra caramba e me sinto dentro de um forno. Termino o meu café da manhã e vou até a janela e vejo que um carro estacionou na frente da casa, um homem de cabelos grisalhos e roupas de grife saiu do carro e foi até a porta e tocou na campainha.
Eu tive a curiosidade de ir lá pra saber quem é, mas Harry já deve ter atendido.
Depois de um tempo ouço paços no corredor e olho para porta e em baixo dela tem um grande envelope, pego e abro dentro tem um papel e um cartão leio o papel.
" Querida Nina eu sei que as coisas estão difíceis, mas espero que melhore um dia. Consegui achar o cartão que seus pais deixaram para você, não está rastreado então é seguro. Faça bom uso, beijos "
Deixo o papel encima da escrivaninha e pego o cartão que está com o meu nome de agora. Tem um papel grudado no cartão com alguns número e acho que são a confia que tem dentro dele, mas são tantos números.
Eu nem sei se um dia vou querer usar isso, não depois de descobri o meu pai era. Por que tudo tinha que ser tão difícil?
No dia seguinte me arrumei para ir para a faculdade, desci para a cozinha e peguei uma xícara já que para que o café está pronto, peguei panquecas que também já estão feitas e comi rápido para não me atrasar.
— quer que eu te leve — Harry perguntou em pé na entrada da cozinha.
— não, Marco vai vir — pego a xícara e tomo um gole de café
— há — ele senta de frente para mim
Termino meu café e coloco as coisas na pia, lavo tudo rápido e subo. Escovo os meus dentes e pego a minha bolsa, ouço a buzina do carro de Marco e desço correndo. Só de lembrar que hoje é a entrevista já fico animada, nunca fui em uma entrevista e nem sei o que fazer.
Vejo que Marco buscou a Bruna também, eu quero tanto que eles fiquem juntos, mas isso depende só deles.
— Bom dia ! — sento atrás e coloco o cinto
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LOVE AND HATE (H.s)
FanfictionO que seria de mim se não fosse ele... Bom eu estaria morta. Só que ele é arrogante e como farei para sobreviver se lá fora querem me matar e aqui dentro ele quer acabar com a minha sanidade.