Capítulo Único- Ômega mau.

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- Eu estava pensando em algo maior. - disse o de cabelo loiros, enquanto apontava para a maquete sobre a mesa, que era rodeada de pelo menos dez pessoas, quatro homens sendo alfas, dois sendo betas, três mulheres alfas e uma beta. Todos vestidos socialmente e com expressões profissionais e sérias - Estava pensando e talvez seja mais proveitoso e lucrativo expandirmos alguns desses prédios...

- Sr. Kim... - um dos alfas de cabelo verde menta tentou começar, educadamente.

- Sou eu quem dito as regras aqui, Sr. Min. Pensei que já tivesse entendido isso. - interrompeu enquanto estalava a língua no céu da boca.

- Não é isso, Sr. - Min Yoongi respirou fundo, massageando a têmpora - Mas não acho que mudar algo seja bom para os negócios. Já temos o terreno perfeito para o empreendimento e...

- Senhor Min, por favor. - interrompeu, controlando-se para não usar sua voz para mostrar seu poder sobre o alfa mais novo, porém não deixando de mostrar sua dominância em sua voz mesmo que ela estivesse em seu tom normal, talvez um pouco mais grave, e pelos seus feromônios - Sabe que odeio quando tenta crescer perante mim, e não é a primeira vez. Já conversamos sobre isso, espero que não tenha se esquecido. - respirou fundo, tentando controlar sua voz - Eu sou seu chefe aqui, jovem. E pode ter certeza, sei do que estou falando. Agora, por favor, não torne a intervir. - disse sério, mantendo seu olhar fixo no mais novo, que mesmo sendo alfa se sentirá um pouco intimidado pelo homem mais velho, preferindo respondê-lo com o silêncio, desviando os olhos.

- Hm, senhor Kim, o que acha se expandirmos para este lado? - um beta, Kim Namjoon, sugeriu, mostrando na maquete.

- Teremos tempo para pensar nisso, rapazes e damas. - sorriu de lado cafajeste como só ele sabia - Mas não acho sua ideia ruim, sr. Kim. - passou a mão sobre seu queixo, uma de suas manias.

- Acho sua ideia extraordinária, sr. Kim. - pronunciou Jisoo, uma das muitas betas que tinham uma "queda" pelo alfa de olhos escuros. Tinha um corpo escultural, seios médios e uma boca carnuda. Nada que fizesse Taehyung olhá-la com outros olhos. - Apenas o senhor para pensar em algo assim, sempre pensando no bem da empresa. Isso é admirável. - mordeu o lábio pintado com um batom vermelho.

- Eu claramente tenho que pensar em crescer cada vez mais com essa empresa. - resmungou o homem, enquanto coçava seu queixo - A empresa é minha, e por ser de minha propriedade, é meu dever. - completou, não dando brecha para a mulher.

- Taehyung, por que não encaixar uma escola aqui? - quem disse com tanta intimidade ao alfa chefe fora Jeon Jungkook, um dos únicos amigos do homem, e claro, um dos únicos que tinham permissão e coragem de chamá-lo pelo primeiro nome, principalmente em local de trabalho. Cresceram juntos, oras. - Você sabe como as escolas ultimamente estão se fechando, cara. Além de ser ótimo para os negócios, ajudará muitas crianças. - o olhou com expectativa. Kim suspirou e passou a mão direita sobre seus cabelos. Jungkook e seu coração de manteiga. Realmente não sabia se era ele ou o ômega deste, Jeon Jimin , que ditava as regras na casa e no casamento.

- Bem, eu... - foi interrompido pelo som de seu celular - Mas que droga! - grunhiu irritado, fazendo com que seus feromônios transmitissem isso, deixando um clima um pouco tenso na sala de reuniões da grande empresa. Tirou seu celular do bolso de sua calça preta social, praguejando por ter esquecido de colocá-lo no silencioso. Porém, assim estava pronto para atender e mandar a pessoa para onde Judas perdeu as botas, estranhou ver o nome da chamada. Era Hoseok, seu ômega. Ou melhor, era Hoseok, seu ômega que nunca o ligava enquanto estava na empresa. Não teve como não se preocupar, céus, era seu marido que o ligava em horário de trabalho, isso era raríssimo de acontecer. Ocorria apenas quando algo grave acontecia - Um momento. - pediu, enquanto se dirigia em passos quase corridos em direção a enorme porta do escritório, saindo porta afora, ignorando a presença de sua secretária, que o olhava confusa. Deslizou seu dedo sobre a tela de seu celular caro, assim que se afastou o suficiente, em um lugar calmo e silencioso. Não tardou em aproximar o aparelho do ouvido - Hobi. - disse sussurrando, com sua voz grave e rouca, soando deveras preocupado.

Bad Ômega-VhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora