Tradução do título : tempestade
[Livro - 1]
Capitão Park Seonghwa é um dos piratas mais temidos dos sete mares. Ele é conhecido por suas roupas negras, e sua fama de sanguinário impiedoso, terrível e violento.
A bordo de seu assombroso navio , Storm...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Park ficou tentado a ir atrás dele, mas estava muito irritado e sabia que se fosse, aquela discussão poderia tornar-se pior. O garoto havia dito que não encontrou mais ninguém naquela floresta, então ele julgou que se tivesse que ter acontecido alguma coisa, já teria acontecido enquanto ele estava desacordado.
Ele explorou toda a circunferência da Ilha, constatando que não era tão grande quanto parecia, pois logo ele estava de volta ao ponto inicial de partida. Ele se sentou no chão e observou o oceano, se perguntando onde estaria sua tripulação, e se alguém iria encontrá-los.
Ele viu algumas folhas de palmeira largadas aonde ele estava deitado momentos antes, e marcas na areia, como se alguém tivesse tentado arrastá-lo. As frutas espalhadas pelo chão estavam em quantidade suficiente para cerca de duas pessoas. Foi aí que o alfa fechou seus olhos e refletiu:
— Merda.
Tomando um longo suspiro, ele se o colocou de pé novamente e rumou para a floresta, procurando pelo ômega.
Quando o encontrou, ele estava sentado embaixo de uma enorme raiz, abraçando as pernas dobradas e o queixo apoiado nos joelhos. Seu olhar estava distante. Ele havia notado a presença do alfa, mas preferiu fingir não se importar.
— Estava te procurando. — Seonghwa tentou iniciar uma conversa mas o menor continuava ignorando sua presença. — Daqui a pouco vai escurecer, precisamos voltar a praia. — A única resposta que obtivera foi um suspiro. Aquilo verdadeiramente estava e irritando, mas sabia que o ômega tinha motivos para estar chateado. — Hongjoong... Desculpa por ter falado com você daquele jeito. — Novamente sem resposta, Seonghwa insistiu: — Fala alguma coisa.
Hongjoong virou o rosto para finalmente encará-lo. Seus olhos estavam levemente inchados indicando que estava chorando.
— Eu sei que sou fraco e não deveria andar sozinho por aí... Mas você estava desacordado e eu não sabia quando ou até mesmo se iria acordar. Eu tinha que ter certeza que estávamos sozinhosaqui, encontrar água e comida pra você, já que parecia tão esgotado fisicamente. E eu também estava com fome.
Park fechou os olhos. O peso da culpa caindo em cima dele como uma cachalote.
— Você não é fraco, Hongjoong. Nunca foi. Desde a primeira vez que coloquei os olhos em você eu senti a sua força. Aquilo me assustou mas ao mesmo tempo me deixou fascinado. — Ele se agachou e sentou-se ao lado do ômega. — Eu que sou um covarde, que me escondo por trás do medo de...
– De...?
Seonghwa hesitou, suspirando antes de falar:
— De aceitar que estou apaixonado por você.
Hongjoong esperava qualquer outra coisa menos aquilo. Ele ficou sem reação por alguns segundos.
