Christmas➸short fic Joaley

↳°•Projeto de Lotso

Sunday; December 20

°~Joalin~°

-Acha que ficou bom? -ajeitei o cinto na cintura.

Me virei para Bailey, deixando que ele me visse de frente. Eu estava usando um vestido colado que ia até uma parte das minhas coxas; vermelho brilhante e plumas brancas na parte de cima.

-Sei lá. Posso descer pra comer? Seu pai fez tacos e tenho medo dos seus irmãos devorarem tudo. Parecem monstrinhos. -rolou os olhos e lhe joguei uma almofada no rosto.

-Para de pensar em tacos e me dá logo sua opinião. -gruni.

-Tá bom, sua chata! Eu acho que ficaria melhor se fosse menos grudado em você. Tá marcando sua bunda demais.

Virei um pouco a cabeça, podendo enxergar minha parte traseira pelo espelho, e não pude deixar de concordar com meu amigo.

-Que merda!! Você está certo. Preciso correr pra trocar o tamanho dessa roupa. -dei passos longos até o banheiro do corredor, e escutei passos atrás de mim.

-Eu tô brincando com você, gatinha. O vestido ficou ótimo.

-Não ligo se está brincando ou não. Realmente tá marcando meu corpo demais.

-Para né, Joalin?! Mesmo que eu tivesse falando sério, minha opinião não devia influenciar nada sobre o que você veste. -emitiu me abraçando por trás- Duvido que as outras garotas superem seu figurino pra apresentação.

-Até mesmo a Shivani?

Shivani é a crush do Bailey. Ele gosta dela desde que a indiana entrou no colégio no ano retrasado, porém meu melhor amigo é feito de gato e sapato pela garota.

Apesar de não se importar com a paixão do moreno, Shivani não recusa os presentes que ganha do bocó...digo, do Bailey.

Ainda sinto vontade de esganar esse garoto quando lembro que ele deu uma mini mochila da Louis Vuitton pra ela em seu aniversário.

Espero até hoje esse mocreio terminar de me pagar o dinheiro que o emprestei para isso.

-É pra ser sincero? -o fuzilei com o olhar- Aiin, tá bom. Nem a Shiv vai superar a menina mais linda e gostosa do mundo. -ele beijou minha bochecha, e eu não contive um sorriso.

Essa é a relação e intimidade que temos. Muitas vezes fomos questionados sobre sermos amigos ou namorados, só que sempre deixamos claro apenas nossa amizade.

Embora eu sinta algo a mais por ele, tento não demonstrar. Sei bem que isso acabaria com essa liberdade que um tem com o outro.

-Desgruda um pouco da minha filha seu cara de noia. -meu pai puxou Bailey pela orelha, o tirando de perto de mim.

-Que isso tio? -passou a mão pelo local apertado

-Jan e Jianna comeram quase todos os tacos. Só tem mais um. -Pepe falou, fazendo Bailey descer as escadas correndo.

-Mentiu só pra ele ir logo pra cozinha não é? -perguntei e papai riu, assentindo.

Ri anasaladamente e retornei ao meu quarto, tirando o vestido, e me arrumando para descer em seguida.

No andar de baixo, Bailey mantinha um papo com a minha mãe sobre a patroa dele, vulgo a garota que caga pra ele.

-Filha, por favor, bate no seu amigo antes que eu mesma bata. -Johanna proferiu e eu não perdi a oportunidade de dar um tapa na cabeça do moreno.

-Credo! Nunca mais piso meus pés aqui. Sou maltratado demais. -fez bico.

-Sem drama, baby. Sabe que você é quase parte da família. -beijei a ponta de seu nariz, aproveitando para roubar uma batata frita que acompanhava seu almoço.