Amargas doçuras

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Depois de um tempo a chorar,

É bom também um tempo para descansar,

Enquanto estou a me deitar

Sinto algo segurar e se fechar gentilmente em minha mão,

São os dedos do braço esquerdo,

Pois aqui só há eu e a solidão,

Na calada da noite,

Na tranquilidade escura,

Nenhum ser vê ou escuta,

Só há nós aqui:

Eu, eu mesmo e a mim.

Apesar de sozinho,

No fim, não é tão ruim...

Mesmo com a solidão,

Temporária ou não,

Esta é uma realidade dura:

Tudo isto não passa de uma amarga doçura.

O Amargo Mais DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora