- Seus filhos da puta, PAREM!! - Gritei da sacada mesmo e logo em seguida saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ralado. Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda - É SÉRIO, PAREM!! - Gritei novamente enquanto Josh e Bailey quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.
- Esse merda que começou, eu estava aqui de boa na minha - Josh disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado.
- Esse pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, Noah. Vai saber o que ele queria - Bailey disse ofegante e quase que eu disse: "Continuem aí brigando por mim, feras, o divo aqui vai voltar para o seu sono de beleza". Mas não, ao invés disso eu o olho com um sorriso.
- Está tudo bem, May. Para mim o Josh não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade - Disse com um sorriso.
- Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele - Josh disse como se estivesse ameaçando o May, e ele estava.
- Tem certeza, flor? - Bailey debochou - Então vem guerreiro, quero ver se tu é foda mesmo.
- Você sabe muito bem que eu sou, sua bichinha - Josh disse - Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá - Josh disse e partiu para cima dele, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.
- Eu vou falar só mais uma vez... - Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar - PAREM!!! - Gritei novamente - Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... Com aquelas tesouras normais, cega ainda, para a dor ser bem mais intensa - Josh e Bailey se olharam rapidamente.
- Você me assusta, Noah... E olha que ninguém me assusta - May disse.
- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos - Josh implicou - Mas enfim... Para que cortar, gato? Se você pode fazer outras coisas - Josh disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi aí que o Bailey tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi.
- Ok, gente... Acabou o show!! - Me dirigi aos vizinhos - Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM!!! Dona Mary, vá lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu - Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...
- Mas eu não estava fazendo nada - O homem retrucou.
- Então volte a fazer nada, mas na sua casa, obrigado. Pode ir todo mundo, porque o show dessas ''garotas'' já acabou, obrigado por comparecerem - Os vizinhos estavam dando meio volta e voltando para suas casas, enquanto Josh e Bailey discutiam. Assim que os vizinhos iam indo em bora eu me virei para os dois - Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade - Falei os encarando
- Mas eu quero falar com você - Josh insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito bad boy.
- Mas ela não quer falar com você - May decidiu por mim e eu o olhei.
- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega alguém - Nossa, olha quem tá falando, Josh Beauchamp, o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar.
- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Josh mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO Josh.
- Oque você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Josh disse com a mandíbula travada.
- Eu. Comi. A. Sua. Mãe - May repetiu pausadamente, e foi então que o Josh partiu para cima dele fazendo os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, eu poderia deixar os dois se matarem ali mesmo. Até que é uma boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixes eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.
Assim que entrei me sentei no sofá, peguei meu celular e vi que havia uma uma mensagem do meu pai dizendo que ele ''dormiria no escritório''... "Dormir no escritório? Mas que merda de vida" pensei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá. Se passou alguns minutos ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Mag entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo ''sou vadia''.
- Oi pirralho, a janta já está pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente.
- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.
- Que Deus a tenha - Ela debochou - Mas agora... Eu mando aqui.
- Não sonha, Meg... Um dia sua máscara cai - Falei revirando os olhos.
- Deus o livre minha máscara facial cair - Ela disse massageando o rosto - Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar - ''Oi burrice'' pensei comigo - Então pirralho... Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai - Ah, depois vou para a casa da minha querida vó - Mentira - Só volto amanhã.
- Você vai é pro seu ponto que eu sei - Impliquei com um sorriso de lado e fui ate a cozinha.
- Olha o respeito, pirralho - Ela disse enquanto eu voltava.
- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta - Falei enquanto mordia uma maça. Meg ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu, vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.
E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi o Josh nesse outro mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Josh vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação. Tirei os fones que havia colocado, porque ouvir musica não estava dando certo e fiquei ali no silêncio até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, me levante da cama praticamente voando e totalmente assustado. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto do meu pai, pegando seu revólver de emergência que ficava no guarda roupa. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca e assim que cheguei no último degrau da escada olhei na direção da porta.
- Meu Deus!! - Quase grito com a cena que vejo.
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Espero que estejam gostando da adaptação até aqui e não se esqueçam de compartilhar, comentar e votar. Isso nos motiva muito.
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Possessive || Nosh
RomanceUma obra adaptada para Nosh, da Historia Possessive da autora @Wazzuplola que nos autorizou a fazer a adaptação. Obrigado pela oportunidade! Autora original: @Wazzuplola -_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_- "Você é meu, querendo ou...