Tanto subimos, como descemos A vida é feita de degraus Não precisas de reis nem damas, pois consegues ganhar com o trunfo de ás de paus. Esquece os maus dias, eles já passaram O que importa é que dias melhores chegaram As poças de lagrimas evaporaram e originaram chuvas O outono deixou as arvores nuas E o inverno chegou e entrou pelas ruas E deixou as visões das curvas turvas Daí os casais preferirem ficar debaixo dos cobertores viajando em aventuras Essas podem originar esculturas, resultante das loucuras, realizadas em horas diurnas ou noturnas As ternuras As juras As amarguras Deixaram as posturas das minhas armaduras robustas de setas As melodias que eu fazia, tu encaixavas te dentro delas Havia diversas flores no jardim, porem tu eras a mais bela de todas elas Todas aquelas promessas, encontram-se submersas como pedras e tesouros debaixo de areias Tantas conversas ficaram a meias contudo tudo o que quero agora é que vejas, que o que eu era não é quem sou ninguém estava á espera que o nuno acordasse, porem ele acordou ele corria por um fio de cabelo, ele vivia dentro de um pesadelo, que lhe tirou o sossego e o assombrou porem, não se deu por vencido e estava decidido em mudar o sentido em que ele próprio se colocou ele caminhou, pelo beco mais escuro que havia arrebitava durante a noite e dormia durante o dia o álcool que a bebida continha, servia, para anestesiar a ferida que interiormente o consumia ele sabia que a vida que levava estava a deturpar a sua visualidade sobre a realidade ele sabia que tinha que pôr um travão antes que a situação se agravasse e danificasse a sua estabilidade emocional e a liberdade passasse a ser condicional.