Quem era eu?

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Tanto subimos, como descemos

A vida é feita de degraus

Não precisas de reis nem damas, pois consegues ganhar com o trunfo de ás de paus.

Esquece os maus dias, eles já passaram

O que importa é que dias melhores chegaram

As poças de lagrimas evaporaram e originaram chuvas

O outono deixou as arvores nuas

E o inverno chegou e entrou pelas ruas

deixando as visões das curvas turvas

Daí os casais preferirem ficar debaixo dos cobertores viajando em aventuras

Essas podem originar esculturas, resultante das loucuras, realizadas em horas diurnas ou noturnas

As ternuras

As juras

As amarguras

Deixaram as posturas das minhas armaduras robustas de setas

As melodias que eu fazia, tu encaixavas te dentro delas

Havia diversas flores no jardim, porem tu eras a mais bela de todas elas

Todas aquelas promessas, encontram-se submersas como pedras e tesouros debaixo de areias

Tantas conversas ficaram a meias

contudo tudo o que quero agora é que vejas,

que o que eu era

não é quem sou

ninguém estava á espera que o nuno acordasse, porem ele acordou

ele corria por um fio de cabelo, ele vivia dentro de um pesadelo, que lhe tirou o sossego e o assombrou

porem, não se deu por vencido e estava decidido em mudar o sentido em que ele próprio se colocou

ele caminhou, pelo beco mais escuro que havia

arrebitava durante a noite e dormia durante o dia

o álcool que a bebida continha, servia, para anestesiar a ferida que interiormente o consumia

ele sabia que a vida que levava estava a deturpar a sua visualidade sobre a realidade

ele sabia que tinha que pôr um travão antes que a situação se agravasse e danificasse a sua estabilidade emocional

e a liberdade passasse a ser condicional.


Quem eraWhere stories live. Discover now