Vivendo à margem das convenções sociais, Heathcliff Lynch fez a escolha consciente de orgulhosamente desafiar as regras e experienciar despudoradamente cada limite da existência, determinando seus próprios limites e se mantendo seguramente distante de relacionamentos afetivos restritivos. Protegido por uma armadura de indiferença e desapego, ele acreditava ser imune ao carma, até Kaya Reed inesperadamente cruzar o seu caminho e se tornar a personificação mais bela de seu castigo cármico. Após um primeiro contato desagradável e uma péssima primeira impressão causada por ele, ambos são persuadidos a se esforçarem para, ao menos, conseguirem suportar a convivência um com o outro por causa do denominador comum que os unem: o melhor amigo dele e irmão dela. Com o passar do tempo e uma proximidade circunstancial, eles ultrapassam as camadas de autodefesa um do outro e a antipatia inicial subitamente dá lugar a uma surpreendente amizade e, em seguida, a um sentimento desconhecido, arrebatador e repentino: atração. Nadando contra a corrente, Heathcliff se vê diante de um impasse e não consegue escapar da armadilha do destino que Kaya representa para ele. O magnetismo que o puxa diretamente para ela, mesmo enquanto tenta ao máximo resistir, o faz despencar em queda livre e o incita a encarar a vida por outro prisma. Mesmo ciente de que se render, por essa perspectiva, vai deixá-lo completamente vulnerável ao que ele mais teme.