Desde que Cassiopeia era criança, Narcisa sabia que a menina tinha algo de especial, um dom que poucas bruxas tinham, e ao passar dos anos esse dom cresceu cada vez mais. Começou quando Cassie tinha 8 anos, ela sempre sabia o momento exato em que uma coruja com uma carta iria entrar pela janela ou quando seu tio Lucius, estava prestes a voltar do trabalho e pegar ela e Draco aprontando alguma. E isso nunca preocupou sua tia, até o dia em que, faltando poucos meses para que a garota iniciasse sua escolaridade em hogwarts, ela teve uma visão que a aterrorizou durante dias. Eram apenas borrões. Um cachorro de duas cabeças; uma pedra; uma risada alta que lhe fazia arrepiar ate os ossos; um homem com duas caras, uma delas exageradamente palida e seu nariz em um formato estranho que quase lembrava uma cobra. Narcisa tinha uma vaga ideia do que aquilo tudo significava, que Voldemort estava voltando, e com medo de que se ele soubesse sobre o "poder especial" de sua sobrinha resolvesse ir atrás dela, a mulher decidiu que o melhor a fazer seria afasta-la de Londres. Então, um dia antes da ida de Draco e Cassie para Hogwarts, Narcisa mandou Cassiopeia para uma Academia de Magia longe dali, com a desculpa de que a garota precisava estudar em um lugar longe dos olhares curiosos e boatos sobre sua mãe, Bellatrix Lestrange, que aproveitava de sua estadia em Azkaban. E então ela guardou o segredo de Cassie as sete chaves. Mas nem tudo saiu como a Malfoy planejava. Com os rumores sobre Voldemort estar de volta e Cassie sendo expulsa de diversas escolas por comportamento inadequado, Narcisa não viu outra opção a não ser enviar uma carta a sua sobrinha, pedindo que ela voltasse urgentemente para a casa. Pelo menos assim, ela poderia ficar de olho na garota e protege-la. Ou ao menos era isso que ela pensava -- Se passa em O Prisioneiro de Azkaban.