A TV estronda no cômodo ao lado. O velho resmunga mais alto ainda. De cara amarrada, Marilene cozinha a sopa, cortando as batatas e a carne com a faca cega. Olha a faca com ódio, uma peixeira das boas, porém cega. Planeja-se para amanhã amolar aquela faca e enfiar no bucho do véio cachaceiro.