𝗠𝗮𝗿𝗴𝗮𝗿𝗶𝗱𝗮𝘀, nos tempos passados considerada a flor das donzelas. Suas delicadas e lindas pétalas demonstrando juventude e o amor mais puro do mundo. A pureza que era incapaz de afligir o demônio. A sensibilidade inexplorada da humana. Uma relação inocente que iria se aflorar de acordo com as estações, sendo nutrida de bondade e afeto. Onde ao decorrer de cada anoitecer, graças as estrelas gentis que realizavam desejos, iriam permanecer na companhia um do outro. O tempo iria provar para aqueles dois seres perdidos em suas próprias incertezas que, a arte de sentir, poderia ser libertadora. Os sentimentos jamais iriam os permitir contemplar a solidão. Mesmo depois da primavera, afinal, se forem bem cultivadas, margaridas florescem o ano todo. -𝗢𝗯𝗶𝗵𝗶𝗿𝗲𝗻