A_Fabiana_Coimbra

No dia 9 de janeiro deste ano (2025), resolvi enviar o meu original, depois de tanto tempo (e esforço) escrevendo-o. Não sei o que esperar. Contudo. Estou encarando o meu desejo e, posteriormente, suas consequências. Sei que há o pavor do NÃO. Mas seria (e sempre será) mais fácil que o sim. De encarar o desconhecido, a realização do meu desejo (do meu sonho), de que — isso — (o meu trabalho de anos) estará nas graças de uma entidade denominada: o público. Algo mais pavoroso do que toda a canalhice do universo acadêmico. 
          	. 
          	Então, sei que outras vontades entrarão em ação: a de nunca ter feito absolutamente nada, de ter estacionado na mediocridade das minhas obras largadas (inclusive, a que se mantém perdida nesta plataforma). Assim como o choro contínuo da não desistência, da vaidade acadêmica de preencher meu currículo com algum feito que voltará ao pó — junto de meu cadáver. Pois. Portanto. Debaixo do sol, TUDO permanecerá vaidade.
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          	Mas, caros e queridos leitores (sintam-se todos incluídos, até mesmo os presentes em meu imaginário adoecido), espero que esse livro vos traga uma boa leitura (apesar do preço do papel, do frete e da minha displicência como cidadã brasileira e estudante de Ciências Sociais). Ou, caros e queridos futuros leitores fantasmas, espero que, ordenadamente (e ordinariamente), lambam as feridas narcísicas de meu contínuo ostracismo. 

A_Fabiana_Coimbra

No dia 9 de janeiro deste ano (2025), resolvi enviar o meu original, depois de tanto tempo (e esforço) escrevendo-o. Não sei o que esperar. Contudo. Estou encarando o meu desejo e, posteriormente, suas consequências. Sei que há o pavor do NÃO. Mas seria (e sempre será) mais fácil que o sim. De encarar o desconhecido, a realização do meu desejo (do meu sonho), de que — isso — (o meu trabalho de anos) estará nas graças de uma entidade denominada: o público. Algo mais pavoroso do que toda a canalhice do universo acadêmico. 
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          Então, sei que outras vontades entrarão em ação: a de nunca ter feito absolutamente nada, de ter estacionado na mediocridade das minhas obras largadas (inclusive, a que se mantém perdida nesta plataforma). Assim como o choro contínuo da não desistência, da vaidade acadêmica de preencher meu currículo com algum feito que voltará ao pó — junto de meu cadáver. Pois. Portanto. Debaixo do sol, TUDO permanecerá vaidade.
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          Mas, caros e queridos leitores (sintam-se todos incluídos, até mesmo os presentes em meu imaginário adoecido), espero que esse livro vos traga uma boa leitura (apesar do preço do papel, do frete e da minha displicência como cidadã brasileira e estudante de Ciências Sociais). Ou, caros e queridos futuros leitores fantasmas, espero que, ordenadamente (e ordinariamente), lambam as feridas narcísicas de meu contínuo ostracismo. 

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          Esse foi um dos três livros que publiquei nesta plataforma. Os dois primeiros foram em 2015, nunca terminados, depois excluídos. Esse segundo, em 2016, já com 14 anos, estava tentando melhorar a minha escrita e a minha percepção sobre as coisas, mas também nunca terminei. Na época, eu perdi o meu e-mail, depois o meu celular, e nunca consegui recuperar a conta. 
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          Hoje, me encontro na graduação, fase adulta, e voltei a escrever, já que me encontrava em hiato desde de "Daily of my rock", mas agora pretendo publicar através de uma editora. No entanto, escrevo isso porque jamais conseguirei tirá-lo do ar, como fiz com os outros, e muito menos editá-lo. Ele apenas permanecerá aqui, enquanto essa plataforma existir.
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          Com isso, será minha eterna lembrança❤️