No dia 9 de janeiro deste ano (2025), resolvi enviar o meu original, depois de tanto tempo (e esforço) escrevendo-o. Não sei o que esperar. Contudo. Estou encarando o meu desejo e, posteriormente, suas consequências. Sei que há o pavor do NÃO. Mas seria (e sempre será) mais fácil que o sim. De encarar o desconhecido, a realização do meu desejo (do meu sonho), de que — isso — (o meu trabalho de anos) estará nas graças de uma entidade denominada: o público. Algo mais pavoroso do que toda a canalhice do universo acadêmico.
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Então, sei que outras vontades entrarão em ação: a de nunca ter feito absolutamente nada, de ter estacionado na mediocridade das minhas obras largadas (inclusive, a que se mantém perdida nesta plataforma). Assim como o choro contínuo da não desistência, da vaidade acadêmica de preencher meu currículo com algum feito que voltará ao pó — junto de meu cadáver. Pois. Portanto. Debaixo do sol, TUDO permanecerá vaidade.
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Mas, caros e queridos leitores (sintam-se todos incluídos, até mesmo os presentes em meu imaginário adoecido), espero que esse livro vos traga uma boa leitura (apesar do preço do papel, do frete e da minha displicência como cidadã brasileira e estudante de Ciências Sociais). Ou, caros e queridos futuros leitores fantasmas, espero que, ordenadamente (e ordinariamente), lambam as feridas narcísicas de meu contínuo ostracismo.