— Oh, que circo encantador! — exclamou Meris ao vê a entrada do circo.
Muitas crianças acompanhadas de seus pais, os importunando para comprarem pipocas. Meris estaca acompanhada com sua amiga Elise, a garota estava animada. Dava pulos de alegria quando via os homens com a cara pintada e usava roupas engraçadas.
— Elise, você está agindo como uma criança. — sorriu Meris ao ver a empolgação da companheira.
— É sempre muito gratificante ver um circo! — respondeu a garota se aquietando.
— Não é sua primeira vez... ou é?
— Meu pai me levou a muitos circos, mas é sempre mágico ir em um circo novo.
Meris assentiu solenemente.
Ambas entraram e procuraram um bom lugar para se estabelecerem.
— Aqui está ótimo, não está? — perguntou Meris.
— Sim, consigo ver o palco direitinho e nenhuma cabeça está atrapalhando. — brincou Elise.
Então o espetáculo começou. Dançarinos vestidos com uma explosão de cores. Usava sininhos em suas roupas e suas caras... bem, pintadas com tinta branca, com desenhos de estrelas e bolinhas nas bochechas. Mas um chamou a atenção de Meris... Um rapaz ele estava vestido de bobo da corte. Um prisma desenhado da cor verde embaixo dos seus olhos. Sua aparência era encantadora. Seus cabelos eram loiros. O bobo da corte sorria para a plateia, os olhos percorrendo cada rosto até parar por coincidência em Meris e em sua amiga. Seu sorriso mudou para um sorriso malicioso.
— Bem, bem, bem... o que temos aqui? Uma garota quieta e sua amiga empolgada. — ele pensou.
— Ele está olhando para a gente, Meris. — cutucou a amiga.
Meris ficou envergonhada.
— Estou vendo, Elise. — respondeu revirando os olhos.
— Ele é um gatinho, por que você não...
— Depois do show, ok? — prometeu Meris.
— Garota, você é bem safada, não é?
— Talvez. — sorriu.
O bobo da corte viu o sorriso de Meris e sorriu desviando o olhar.
— Ele está se fazendo de difícil.
— Eu vou mudá-lo. — respondeu Meris a sua amiga.