Brinco com palavras como quem brinca de boneca
Se alegra nos mais simples gestos
Imagine que euforia singela!
Não me preocupo com restos
Ser assim, não sou porque quero
Sou poeta porque Deus quis
Sei que na vida me desespero
Perdão, ainda sou jovem aprendiz!

Da vida quase não sei
Nada entendo
Me perco em meu jogo
Tenho sorriso sereno
Que escapa pouco a pouco
Perdão, às vezes passo por cada sufoco
Que cansa sorrir com o canto do olho.

E aqui deixo um pouco de mim
Poeta de empecilhos
Cheia dos trocadilhos
Que já não valem tanto para mim
Rimas descoesas
Palavras gigantescas
Tudo para que caiba num verso
Perdão pelo errado
Ainda não sei o que é pecado
Mas tento fazer o certo.

Sou Astrid
Perdão pelos versos acima, não resisti.
Por onde passo deixo uma rima,
foi assim que aprendi.
E cá me encontro,
talvez após me perder em meu mundo,
em que um milésimo de segundo, se torna cada vez mais raro.

Tenho pressa, tenho medo.
Tenho um futuro que desconheço.
Tenho sonhos.
Tenho 16.
Tenho uma vida encardida, com uma alma de escassez.

Talvez assim não me entenda
Nem eu consegui tal proeza
Mas há tamanha tristeza
Com motivos pelos quais sofri
Em tão curta vida a qual vivi.

Seja bem-vindo (a)💙
  • JoinedApril 8, 2017



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