“Ultimamente a vida tem sido um tanto quanto caricata. Desapegar do que nos faz mal é difícil ainda que seja benéfico, é nesses momentos que temos de controlar as nossas emoções e afectos, olhar para o fundo de nós mesmos, dizer: "não estou nos eixos." Respirar, se retirar de perto dos estímulos e dizer:“Por agora vai custar, mas é pelo um bem maior.” E perceber que a renúncia te põe em marcha no caminho para o teu objetivo. Não é para tu ignorares o teu desejo ou emoção, mas desvia essa energia para teus objetivos, para o melhor, pensa nas consequências do apego e nos benefícios do desapego que sempre são maiores, então respira. Tudo vai se comportar como uma sinfonia na palta musical e no fim o teu esforço será uma bela melodia, do contrário teremos uma cacofonia, e convenhamos que, não é o que queremos para nós. E é esse o valor da renúncia.”
O valor da renúncia, têm surgido tantas ideias sobre esse tema, estou com um monte de rascunhos e planos de histórias sobre isso. Acho que agora já tenho algo para dizer num novo livro, mas estou a respirar e a pensar bem sobre o assunto, quero fazer algo com qualidade para vocês.
E pensar que a reflexão acima veio porque tirei um livro da biblioteca, eu tinha me viciado na história, mas começou a tomar um rumo... Não vou comentar, mesmo quando eu quisesse ler não seria apropriado, é triste a forma como se perde a pureza de uma obra em favor de agradar uma maioria de leitores que gostam de perversão, é triste como falta pureza no coração de nós jovens, misturando qualidades boas com acções malvadas. Estamos todos confusos, estamos cegos, e sem ninguém que nos abra os olhos na maior parte dos casos. Decidi então escrever daqui em diante para abrir olhos, escrever profundamente, escrever enamoradamente para dar luz pura e suave que ilumine as tebrosidades de nossa vida de agora. O meu objetivo como escritora se resumiria agora em: “Luz terna e suave, leva-me mais longe.”
Sejam abençoados!