BrenoRoque

Torre forte é o nome do SENHOR; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio. (Provérbios 18:10)
          	Publicado em fevereiro 18, 2015
          	
          	Ele acelerou a moto como se estivesse sendo perseguido.
          	Sentia, naquele instante, uma alta dose de adrenalina lhe percorrer o corpo, ainda mais porque ouvia um excelente rock, dos clássicos.
          	O vento gelado não o impediu de buscar mais velocidade, mesmo que a sua mão sentisse um pouco de dor, pois a duzentos quilômetros por hora, o vento sobre ela se fazia mais gelado.
          	A jaqueta, pouco serviu, aliás, sentia o frio que ao mesmo tempo o ignorava, porque nada era mais importante do que sentir que estava muito rápido, achando-se livre, distante de problemas, distante daquela maldita menina que o dera um fora, e dentre outras coisas que só o achavam sentir-se burro.
          	Não que o fosse, pelo contrário, se não jamais teria conseguido estratégias para adquirir uma moto e se distrair naquela noite.
          	Para ele, a estrada era como torre forte para os seus tempos de angústia.
          	Contudo, havia uma torre muito mais forte do que aquele, e para qual corriam os justos em tempos difíceis.
          	E essa torre não era uma estrada vazia na madrugada, pouco menos consistia em se encolher em cima de uma moto em alta velocidade, arriscando a vida. Em uma verdadeira torre forte não havia frio, risco de morte, adrenalina passageira. Havia, nesta, paz e renovo. Torre forte, enfim, era o nome do Senhor.
          	Que aliás, o contemplava das alturas.
          	Uma ótima noite de reflexão, rapaz que foge das aflições em sua moto…
          	(Breno Roque)

BrenoRoque

Torre forte é o nome do SENHOR; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio. (Provérbios 18:10)
          Publicado em fevereiro 18, 2015
          
          Ele acelerou a moto como se estivesse sendo perseguido.
          Sentia, naquele instante, uma alta dose de adrenalina lhe percorrer o corpo, ainda mais porque ouvia um excelente rock, dos clássicos.
          O vento gelado não o impediu de buscar mais velocidade, mesmo que a sua mão sentisse um pouco de dor, pois a duzentos quilômetros por hora, o vento sobre ela se fazia mais gelado.
          A jaqueta, pouco serviu, aliás, sentia o frio que ao mesmo tempo o ignorava, porque nada era mais importante do que sentir que estava muito rápido, achando-se livre, distante de problemas, distante daquela maldita menina que o dera um fora, e dentre outras coisas que só o achavam sentir-se burro.
          Não que o fosse, pelo contrário, se não jamais teria conseguido estratégias para adquirir uma moto e se distrair naquela noite.
          Para ele, a estrada era como torre forte para os seus tempos de angústia.
          Contudo, havia uma torre muito mais forte do que aquele, e para qual corriam os justos em tempos difíceis.
          E essa torre não era uma estrada vazia na madrugada, pouco menos consistia em se encolher em cima de uma moto em alta velocidade, arriscando a vida. Em uma verdadeira torre forte não havia frio, risco de morte, adrenalina passageira. Havia, nesta, paz e renovo. Torre forte, enfim, era o nome do Senhor.
          Que aliás, o contemplava das alturas.
          Uma ótima noite de reflexão, rapaz que foge das aflições em sua moto…
          (Breno Roque)