escrever pra mim desde pequena se deu como um processo de deixar escapulir o que não sairia de outra forma, eu nunca fui boa falando sobre a minha vida, sobre meu dia, sobre coisas profundas e abstratas do meu emocional, então eu escrevia, eu abraçava e ainda abraço as metáforas que tentam explicar os possíveis apertos no peito ou alívios desmedidos, as dores e sofrimentos, as alegrias mais intensas ou simplesmente o passar dos dias sem que nada tenha acontecido (afinal, isso também é a vida), escrever pra mim é como desenhar é para alguns, cantar para outros, ouvir música, dançar, correr, praticar algum esporte. escrever é a minha forma de me afirmar viva e persistente no mundo, me afirmar frágil porém sólida, não é capricho (quem me dera fosse), continuar falando de quem sou, falando de amor, de tragédia, de qualquer que seja o tema, ultimamente eu tenho feito de muitos textos uma conversa porque é como tenho me sentindo: alguém com muita coisa pra falar, mas sem saber direito como. então eu converso.
de alguma forma acredito que essa mensagem chega, sempre chega. como quando você repara em um detalhe muito bonito e o guarda pra contar pra alguém especial - eu reparo em coisas muito bonitas e conto aqui, teclado e tela, escrever sempre foi um ato de muita honestidade, sendo ou não verdade o que eu digo. sigo falando muito.
Escrevo para eternizar os sentimentos, acontecimentos em versos.
E em cada um deixo um pouco da minha alma, porque pra mim se for pra escrever sem se doar então é melhor nem escrever.
Faço da escrita meu melhor bandeide e a deixo me curar.

----> { queria ser sutil, ser a garota contagiante, mas não sou nada disso. por mais que sou apenas uma garota tímida e tola, a intensidade me segue e me torna mais forte que qualquer tempestade. }
  • JoinedJuly 2, 2015




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