Meu nome é Charles, tenho 21 anos, e se tem algo que me define além do que se vê no espelho, é essa combinação de delicadeza e força silenciosa.

Tenho 1,77m, um porte esguio e leve, como se meu corpo sempre estivesse em sintonia com o espaço ao redor. Minha pele é pálida, com um leve toque dourado do sol, e meus olhos - de um verde profundo, como esmeraldas - carregam muito mais do que cor: eles revelam sentimentos, intuições e o peso das observações silenciosas que faço do mundo.

Meus traços guardam uma história. O nariz levemente torto é uma lembrança da minha infância, de uma noite em que, voltando do supermercado com minha mãe, corri pela rua e acabei caindo. Eu devia ter uns 4 ou 6 anos, e essa pequena cicatriz invisível moldou mais do que meu rosto: moldou parte da minha história.

Meus cabelos são originalmente castanho escuros, mas quem me conhece sabe que essa é uma tela em constante mudança. Gosto de descolorir a parte de cima e brincar com tons que traduzem o meu humor ou fase da vida: branco, azul ciano, roxo, vermelho... cada cor carrega uma parte de mim que talvez as palavras não consigam expressar.

Mas minha aparência é só o primeiro detalhe. Quem realmente me conhece sabe que sou alguém que sente as coisas profundamente, mesmo que nem sempre diga. A minha forma de olhar o mundo é paciente e observadora; vejo beleza nos detalhes, carrego maturidade no semblante, mas não deixo de lado a gentileza e a empatia.

Sou alguém que vive entre a nostalgia e a esperança - parte de mim sempre caminha pelo que já passou, enquanto outra se deixa guiar pelo que ainda está por vir.

Minha presença é como uma brisa calma: discreta, mas inesquecível.