E eu vou escrever, talvez em linhas exageradas de sentimentos, mágoas e ressentimentos.
Ramon, você nunca vai ver isso, afinal. Eu vou citar o teu nome, vou gritar bem alto para todo mundo ouvir, acho que te amei, mas ainda não sei se fui amada, e não tem problema, já que você passou. Tal como uma brisa fresca de verão, você veio, ficou por um tempinho e se foi, você foi uma temporadas no fim das contas, eu sempre odiei o verão por ser quente, seco e ameno, mas a brisa me trouxe um acalento e um frescor que há muito não sentia.
Desculpe as metáforas exageradas, sou muito eu, às vezes redundante e cheio de metalinguística.
Queria expressar ao mundo todo que eu conseguiria gostar de alguém de novo, creio eu que fosse amor, mas agora de nada tenho certeza.
Foi tudo muito leve, as conversas, os toques, carícias, malícias...talvez por isso tenha alçado voo e ido para longe, um lugar onde ao chão não pode tocar...e se isso for melhor do que sentir o peso de um coração que estava amando também iria preferir voar.
Eu te amei ao ponto de não me amar.