"sigo neste meio de vida, meio sem rumo, meio feliz, meio sem terra, sem laços, meio fechada para dentro de mim. O tempo ecoa inclemente com sua batida ligeira e há uma nova urgência no fazer das coisas. Não contemplo a serenidade esperada e inquieta, me impaciento no remoer de ocasiões perdidas. Porque não tive filhos, porque não cultivei mais amigos, porque falei quando era hora de ouvir, porque não sosseguei com o parceiro amado, porque não recebi menos e percebi mais, porque hoje há tantos porquês, onde havia um dia apos o outro. Estou fadada ao tempo que tenho, e quando finalmente percebo as armadilhas de minha condição, quando se esclarecem as dualidades, já não há como remediar-lhe as conseqüências..."
  • Taboão da Serra
  • JoinedFebruary 17, 2014




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