Como badaladas freementes, ele vem atormentar;
Raquitico, perverso, no quarto, sozinho, a tristeza a abalar.
Não importa como tenha sido o dia, ou noite
Invade a cabeca e diz "um incapaz, um incapaz"
Não sei o que houve, não sei o que que há;
Mas saiba que terás sempre, um amigo para contar;
Frenético, intenso, não importa o quão grande isso seja
Sou tão forte quanto você, façamos que Veja
Do pouco que de vossa graça conheço, muito me apraz;
Inspiravel, acalourante, digna de uma obra de arte;
Ante tais qualidades, nenhum defeito a desfaz;
Deveras, escritora tão bela, pouco surpreende-me, antes de ter lido, tua obra admirar-te
Persaido da mente, peça da imaginação, em escrita se trasformam, palavras do coração;
Os dedos passam e deixam seu rastro em símbolos, intrínsecos, tocante, um livro, uma canção;
Deidade celeste, aquele que deixa sua marca na terra, uma obra, sua criação:
Que dirá aquele que dispõe de onze obras sob este chão?
De coração lhe ofereço essas simples palavras Claudia Neves;
São simples, abatidas, mas no tempo certo, elas florescem.
São como Tílias do campo, ou roseiras em adornos de crochê;
São Pequenos teus obstáculos se comparados ao belo buquê que eu vejo em você!
Estarei sempre aqui para o que precisar!
Com amor Hélio O. M. Júnior