São portas, passagens, portais, miudezas; tenho entalhes feitos à mão, à chave, canetas e estiletes, sou novo, portanto abra uma das minhas gavetas e encontre-se, procure-me, revire os rascunhos, os textos inacabados, os cacarecos, as ideias não realizadas, os pontos finais, as vírgulas e reticências; abra-me, folhei-me, empilhe seus livros, apoie seus óculos. Sou um bom ouvinte, um apoio, prometo fazer silêncio, só destranque-me e vasculhe os humildes versos desse serviçal de vez em quando, veja com os meus olhos e sinta com meu coração enfarpado...