(parte3)
– Por favor... – minhas pernas tremiam e eu ainda chorava e ofegava – Já chega disso, Leiftan... – suas mãos percorriam meu corpo até alcançar-me o rosto – Você já se divertiu demais...
– Correção. – seu rosto estava próximo do meu – {Você} já aproveitou bastante. – (ai meu Pai...) – E agora é a {minha} vez de aproveitar. – falou ele já me penetrando e me beijando na boca.
Ele era bruto, me estocava com força, hora rápido e hora devagar. Acabava me contorcendo outra vez, chorando e pedindo perdão ao Lance por tudo aquilo. Vi a tal cauda do Leiftan reaparecer, e dessa vez acompanhado por asas membranosas que pareciam danificadas. Ele era baixo e me enlouquecia cada vez mais com tudo aquilo que não parecia ter fim e sempre me dizendo coisas extremamente constrangedoras.
Sem querer eu me entreguei duas vezes, ficando ele ainda mais bruto após cada entrega minha antes dele finalmente acabar. Fiquei fraca, meu corpo inteiro tremia de exaustão. Ao menos Leiftan destruiu minhas amarras antes de deitar-se ao meu lado.
– Você é realmente fascinante... – Acabei me encolhendo com o comentário dele, e continuava chorando.
– Cris... – comecei a ouvir Lance me chamando – Cris!...
– Me perdoe. – pedia baixinho ao mesmo tempo em que era abraçada por trás (por favor, de novo não!...) – Me perdoe, Lance.
– Cris... acorde!...
– Acordar?? – foi aí que eu finalmente abri os olhos, aliviada por tudo aquilo não ter acontecido de verdade. Mas porque eu fui sonhar com algo assim?