Quem sou eu? Sou alguém que ama, mas não sabe demonstrar. Alguém que sofre com a tristeza do outro, mas não sabe consolar. 
   As pessoas dizem que sou misteriosa, que não permito aproximação muito íntima. Conto pouco sobre mim em palavras ditas ao vento, não demonstro com atos... Mas proclamo e grito em conjunto com a minha alma em minha escrita.
   Escrever é o meu tudo. Minha sanidade, meu espírito e minha alma. 
   Escrever liberta meu mundo, alivia minha alma, é a minha paixão incondicional. É a minha espada e meu escudo, meu refúgio e a minha fortaleza.
   Escrever flui como a água corrente de um riacho límpido e puro do alto de uma montanha intocada pelas mãos humanas. Escrever é a minha face sem máscaras, minha alma exposta e crua.